A Defensoria Pública (DPE) oficiou a Secretaria de Saúde de Palmas (Semus) a prestar informações sobre a vacinação de lactantes contra a Covid-19. O órgão quer a inclusão do grupo na lista de prioridades. O documento foi encaminhado ao Paço na terça-feira, 2, e requer o prazo de dez dias para respostas.
Proteção dupla
No ofício, o Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa) questiona qual previsão para inclusão de lactantes sem comorbidades ao plano municipal de imunização da Covid-19; e solicita que essas mulheres sejam incluídas nos grupos prioritários, para que recebam as doses de vacinação em caráter de urgência, levando em consideração sua vulnerabilidade e a proteção dupla que trará a sua saúde e à saúde da criança por meio da amamentação.
Mãe e filho imunizados
Coordenador do Nusa, Freddy Alejandro Solórzano Antunes destaca que há estudos que apontam que a vacina propicia a proteção das lactantes contra a Covid-19, diminuindo o risco teórico de transmitir a infecção aos filhos amamentados. “Além disso, o leite materno contém anticorpos que poderiam potencialmente proteger o bebê amamentado”, reforça o defensor, que avalia que a vacinação das lactantes é uma das formas de evitar novos óbitos infantis, pois com a vacinação, consequentemente, duas pessoas – mãe e filho – são imunizadas, acelerando assim a imunização coletiva.