O Sindicato dos Policiais Penais do Tocantins (Sindippen) divulgou nota para anunciar os resultados da assembleia geral promovida na noite desta quarta-feira, 12. A entidade cobra desde fevereiro a aprovação de estatuto próprio, a criação da Lei Orgânica da corporação e de uma secretaria exclusiva. Após um protesto em frente ao Palácio Araguaia, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) anunciou abertura de uma mesa de negociação, mas agora a categoria volta a se mobilizar e desta vez com medidas de pressão já definidas.
MEDIDAS
Conforme a nota sindical, os policiais penais decidiram suspender plantões extras, cobrarão a retirada de auxiliares administrativos de funções de segurança e carceragem e anunciaram que não permitirão a visitação íntima a entrada de cigarros e produtos derivados do tabaco. Os profissionais também deixarão de utilizar o uniforme e irão trabalhar de calça jeans como forma de protesto. Posteriormente, a categoria estuda entregar cargos de chefia e uma paralisação.
Leia a íntegra da manifestação:
“NOTA SINDICAL 📢
A Assembleia Geral convocada pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Tocantins (SINDIPPEN-TO) foi realizada, e a categoria deliberou por medidas de protesto para reforçar suas reivindicações.
A partir de amanhã, entram em vigor as seguintes decisões:
• Suspensão dos plantões extras voluntários: Nenhum policial penal realizará plantões extras nos dias de folga.
A medida será amplamente divulgada na imprensa.
• Proibição de servidores contratados em atividades de segurança: O sindicato cobrará do governo a retirada de auxiliares administrativos de funções de segurança e carceragem.
• Corte da visitação íntima: Fica determinada a suspensão da visita íntima nas unidades prisionais.
• Proibição da entrada de fumo: A entrada de cigarros e produtos derivados do tabaco será barrada nos presídios.
• Uso de calça jeans e tênis no trabalho: Policiais penais deixarão de utilizar o uniforme e irão trabalhar de calça jeans e tênis como forma de protesto.
A decisão se justifica pelo fato de o Estado não fornecer fardamento adequado para a categoria.
Sobre a entrega de cargos de chefia e a paralisação (Dia D):
Essas medidas terão data estratégica a ser definida, com ampla divulgação e envolvimento da imprensa.
Registro oficial da Assembleia:
A ata da Assembleia Geral será registrada em cartório para garantir a formalidade e legitimidade das decisões tomadas.
O sindicato reforça que essas ações são legítimas e fazem parte da luta por melhorias e reconhecimento para a categoria. Seguimos firmes na defesa dos direitos dos Policiais Penais!”