O chefe do Poder Executivo do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), participou na manhã desta terça-feira, 22, da reunião do 10° Fórum Nacional de Governadores. Entre as pautas discutidas, a alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e a possibilidade de padronização das medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus, diante da queda da taxa de transmissão e do número de óbitos, como a flexibilização do uso de máscaras, o que o Estado já fez.
Tocantinense já paga imposto demais
Wanderlei Barbosa reiterou a visão do governo estadual a respeito da carga tributária. “Não queremos que nenhuma política impacte negativamente os municípios, vamos trabalhar para que a gente possa manter a capacidade de investimento. Nós temos diversas obras que estão sendo feitas e o tocantinense já paga impostos demais, não vamos elevar nenhuma carga tributária”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.
O máximo possível para que o consumidor não sofra
Secretário da Fazenda, Júlio Edstron destacou que a reunião foi positiva e, ainda se tratando dos valores dos combustíveis, reafirmou a decisão de poupar o consumidor. “A determinação do Palácio Araguaia é que a gente faça o máximo possível para que o consumidor não sofra e, com isso, ele vai poder investir no seu negócio e outros tributos, como o ICMS, vão continuar sendo arrecadados”, reforçou o secretário.
Segurança sanitária retornando
A flexibilização das restrições sanitárias também foi abordada pelo tocantinense. “Vimos que outros estados já noticiaram que iriam flexibilizar o uso de máscara em espaços abertos. A partir do momento que a população vai se vacinando, a segurança das pessoas vai retornando e também temos os indicadores nos hospitais no Tocantins. Diminuiu o número de óbitos de maneira significativa e também os números de infectados, graças à vacinação no Estado”, ressaltou Wanderlei Barbosa.
O fórum
A 10ª edição do Fórum Nacional de Governadores tem os objetivos de discutir e trazer possíveis soluções sobre temáticas comuns entre os estados brasileiros, tal qual suas relações com demandas e decisões do governo federal. A reunião foi mediada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e contou com representantes dos 26 estados brasileiros.