A Polícia Civil (PC) cumpre nesta segunda-feira, 17, mandados de busca e apreensão na Câmara de Porto Nacional e também na Capital e em Paraíso do Tocantins. Prisões temporárias também foram decretadas. A ação é citada como uma nova fase Operação Catarse, que também investiga a possível existência de funcionários fantasmas na Secretaria de Governo do Estado.
O alvo da operação são fraudes a licitações no âmbito da Câmara de Vereadores portuense que teriam beneficiado empresas, algumas de fachada. Esta fase da operação foi batizada de “Negócio de Família”, uma vez que os envolvidos, um casal e demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do poder legislativo portuense.
Foram presos temporariamente: Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, Ubirajara, o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas em Paraíso do Tocantins e Melissa Martins Santos em Palmas.
“O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, conta o delegado Wagner Siqueira, responsável pelo caso. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.