O Ministério Público do Tocantins (MPE) realizou nesta quinta-feira 1º, reunião com gestores da Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setas) para tratar sobre a implantação de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) regionalizados e do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. Durante a reunião, o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije), promotor Sidney Fiori, requereu informações sobre o processo de implantação e falou sobre a necessidade de expandir o número de serviços regionalizados de proteção especial e de assistência social a crianças e adolescentes.
ESTADO PRECISA DE 18 EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O promotor de Justiça ainda cobrou a aproximação da Setas com os municípios, no sentido de capacitar, criar fluxos e mobilizar a população para participar do projeto Família Acolhedora, que tem a finalidade de acolher crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção especial, por pessoas previamente cadastradas. “Devemos seguir a metodologia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a corrigir as desigualdades no acesso e a fragmentação dos serviços de assistência social. O Tocantins precisa de no mínimo 18 equipamentos de atendimento a crianças e adolescentes”, enfatizou.
EQUIPAMENTOS EM FASE DE IMPLEMENTAÇÃO
Segundo os gestores, atualmente, o Creas da Região Centro-Leste, com sede em Palmas, está em funcionamento, porém ainda está em fase de implantação o Creas da Região Sudeste, com sede no município de Taguatinga, assim como os projetos Família Acolhedora dos municípios de Taguatinga e de Xambioá. Após ouvir as propostas do MPE, a diretora do Sistema Único de Assistência Social da Setas, Luzia América de Lima, compreendeu as demandas apresentadas e afirmou que tomará providências para atendê-las, informa o órgão de controle. As ações de atendimento aos municípios serão replanejadas para fortaler as equipes, de modo a garantir que crianças e adolescentes sejam assistidos em sua plenitude, garantiu ainda.