A Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) promoveu uma sessão solene na quinta-feira, 27, para homenagear e reconhecer a luta dos 14 mil indígenas tocantinenses. O presidente da Casa de Leis, Amélio Cayres (Republicanos), destaca ter proposta a criação de uma pasta exclusiva para comunidade há 15 anos atrás, o que só aconteceu em 2023 com o estabelecimento da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), comandada por Narubia Werreria, que participou da solenidade.
GARANTIR DIREITO DOS POVOS INDÍGENAS É DEVER E OBRIGAÇÃO
Amélio Cayres colocou a Casa de Leis à disposição das demandas da comunidade. “Garantir os direitos dos povos indígenas é nosso dever e obrigação. É responsabilidade de todos trabalharmos para reconhecer o que os povos indígenas fizeram por nós. Esta Casa estará sempre de portas abertas para votar a garantir as leis que possam assegurar os direitos de cada indígena do Tocantins”, completou. Logo após a abertura da solenidade, o deputado passou a presidência da cerimônia para o autor do requerimento, Gutierres Torquato (PDT).
HOMENAGENS
Na ocasião foram homenageados Ismael Apract Krahô, pela manutenção da tradicional figura do Hotxuá, o “palhaço sagrado”, tendo, inclusive, feito uma apresentação cultural durante a cerimônia, e Lucirene Behederu Javaé, a primeira cacique do Tocantins, da Aldeia Boa Esperança, na Ilha do Bananal.
PRESENÇAS
Participaram do evento os deputados Eduardo Mantoan (PSDB); Janad Valcari (PL); Claudia Lelis (PV), Junior Geo (PSC). Além de Narubia Werreria; ainda estiveram presentes o coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Pedro Paulo Xerente; representando a Defensoria, o coordenador do Núcleo Especializado de Questões Étnicas e Combate ao Racismo, Arthur Luiz Pádua, além de representantes de várias etnias do Tocantins, da Ordem dos Advogados, Instituto Indígena do Tocantins, Prefeitura de Palmas e da Diretoria de Saúde Indígena.