Representantes das secretarias de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas); da Saúde (Sesau); e da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) estiveram reunidos na sexta-feira, 22, no Ministério Público Federal (MPF), juntamente com outras entidades federais e municipais, atendendo a uma solicitação do procurador da República, Álvaro Manzano. Os objetivos da reunião foram discutir e mobilizar uma força-tarefa em prol das famílias de indígenas venezuelanos refugiados em Palmas e Porto Nacional. Na ocasião, um local temporário para abrigar os imigrantes foi apresentado. O espaço foi cedido pela Arquidiocese de Palmas e está situado no Distrito de Luzimangues, próximo ao Lago da Usina Eduardo Magalhães.
Manutenção da atividade de pesca artesanal
Diretora do Sistema Único da Assistência Social (Suas) e Programas Especiais da Setas, Halana Magalhães explicou o porquê do local ter sido escolhido. “A localização do abrigo temporário é interessante, porque a atividade dos indígenas venezuelanos é a pesca artesanal e, com a proximidade do lago e o apoio do governo, os indígenas poderão praticar a mesma atividade que praticavam”, argumentou.
Plano de recebimento
A Sesau também está prestando assistência necessária às famílias. A técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Arlete Otoni, informou que a saúde estadual em conjunto com as secretarias municipais de Saúde de Palmas e Porto Nacional farão um plano de ação para o recebimento de novos refugiados. Além disso, a gestão Estadual está em contato com os demais municípios, que são possíveis rotas de entrada, para verificar a presença de novos venezuelanos em território tocantinense.
Educação
No que diz respeito ao atendimento educacional, a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) já está adotando as providências para que os refugiados em idade escolar tenham garantida matrícula no sistema de ensino. No âmbito da Educação estadual, estão acompanhando as discussões, a diretora de Políticas Educacionais Jandira Rodrigues Aquino Lima, e o gerente de Educação Indígena, Waxyi Maluá Karajá.