A Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet) informou por meio de nota na noite desta segunda-feira, 12, ter cumprido a decisão da Justiça do Trabalho e revela já ter pedido a revogação da suspensão do processo eleitoral. A sentença em sede liminar cobrava informações sobre a regularidade dos sindicatos rurais filiados à entidade, dados que teriam sido negados ao autor da ação e pretenso candidato no pleito, Paulo Antônio de Lima.
Desorganização do pretenso candidato
O autor da ação foi duramente criticado pela entidade, que nega faltar com a transparência no processo que é “totalmente previsível”, já que é feito a cada quatro anos e tem prazos estabelecidos no estatuto. “Paulo Lima se utiliza de factoides para induzir a Justiça do Trabalho ao erro e obter vantagem indevida, qual seja, prazo suficiente para a composição de sua chapa diante das dificuldades encontradas para conseguir adeptos ao seu projeto pessoal”, diz. A entidade conclui que a “desorganização” do pretenso candidato “não pode ser motivo para a suspensão do pleito”.
Leia a íntegra da nota:
“Nota sobre suspensão da eleição da FAET
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET cumpriu a determinação judicial e já solicitou a revogação da decisão que suspendeu o processo eleitoral da entidade.
A FAET repudia o argumento de “falta de transparência” utilizado por um pretenso candidato, uma vez que as formalidades e prazos estatutários foram obedecidos com rigor. Não é demais lembrar que as eleições da FAET são totalmente previsíveis, pois ocorrem a cada 4 anos e os prazos e requisitos para votar e ser votado estão estabelecidos no Estatuto.
Na verdade, matreiramente, o Sr. Paulo Lima, autor da ação, se utiliza de factoides para induzir a Justiça do Trabalho ao erro e obter vantagem indevida, qual seja, prazo suficiente para a composição de sua chapa diante das dificuldades encontradas para conseguir adeptos ao seu projeto pessoal.
Por fim, a FAET entende que a desorganização do pretenso candidato não pode ser motivo para suspensão do pleito eleitoral, ainda mais com alegações que são inapropriadas para alguém que já esteve na presidência da entidade”