A 13ª Promotoria de Justiça da Capital instaurou Inquérito Civil Público (ICP) para apurar se a falta de perícias em celulares e computadores apreendidos em cenas de crimes está causando prejuízos às investigações. A promotora Maria Natal de Carvalho Wanderley, que atua na prevenção e repressão ao tráfico de drogas na Capital, disse que, na maioria das vezes, há morosidade na obtenção dos dados após autorização judicial e encaminhamento à Polícia Científica para perícia em aparelhos celulares e eletrônicos apreendidos em cenas de crime, especialmente de tráfico de drogas.
EQUIPAMENTO DESATUALIZADO
Contudo, a própria promotora reconhece que o problema consiste no fato de que a Polícia Científica, em todo o Estado, possui apenas um equipamento capaz de realizar perícias dessa natureza. “O qual, inclusive, já não extrai informações de celulares mais modernos por não ter sido atualizado”, constata Maria Natal.
ACUSADOS ABSOLVIDOS
Ainda segundo ela, a falta desses dados, que poderiam contribuir para as investigações, acaba culminando na soltura e na absolvição de acusados, em virtude da ausência de provas robustas da prática do crime.
REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES
A promotora está requisitando informações ao secretário estadual da Segurança Pública, Wlademir Costa, a respeito das supostas irregularidades apontadas e, também, sobre quais providências estão sendo adotadas para solucionar o problema. (Com informações da Ascom MPE-TO)
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