A Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Estado (Fesserto) enviou ofício ao governador Mauro Carlesse (PHS), ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Andrade (SD), e ao secretário da Administração, Edson Cabral, para cobrar providências para que o funcionalismo receba o índice de 5,0747% de data-base, conforme o cálculo do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O Palácio Araguaia editou medida provisória para conceder apenas 0,75% de revisão geral anual.
“A data-base é o único instrumento de adequação dos salários dos servidores, corrigindo-os em percentuais que reparam o impacto da inflação, repondo as perdas. Portanto, não se reconhece como justo nenhum índice abaixo do oficial, 5,074%, garantindo assim aos servidores o mínimo de dignidade necessário para o sustento de suas famílias”, anota a federação no ofício conjunto, que tem o apoio de outras entidades.
O texto fala que a folha de maio dos servidores efetivos teve redução de R$ 6 milhões comparado ao mês anterior, enquanto a dos efetivos aumentou em R$ 7 milhões. O ofício ainda destaca que a Medida Provisória que congelou as progressões do funcionalismo prometia a correta revisão geral anual.
O documento tem o respaldo da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran); Associação dos Servidores do Detran (Aposidetran), Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Associação dos Militares da Reserva (Asmir), Associação dos Oficiais Polícia Militar e Bombeiro Militar (Aometo), Sindicato dos Profissionais de Defesa Agropecuária (Sindagro); Associação dos Funcionários da Adapec (AFA); Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado do Sindicato dos Jornalistas (Sindjor)