Em comunicado enviado à imprensa no fim da manhã desta quinta-feira, 24, o governo estadual anunciou a “rescisão amigável” com a BrasilCard Administradora de Cartões. Em dívida com a empresa, o Executivo esclareceu que um cronograma de pagamento para quitar o débito ainda será discutido entre as partes.
Apesar da rescisão, o Palácio Araguaia informou que já estuda propostas de outros fornecedores “Com maior funcionalidade, através de aplicativos, e que proporcionem não apenas maior controle e transparência como também propostas de educação financeira que permita aos servidores públicos melhorias no orçamento familiar”, garantiu.
Dívida
Os atrasos dos repasses ao BrasilCard foi alvo de questionamento do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) em novembro do ano passado. Na época, o presidente da entidade, Cleiton Pinheiro, revelou que a dívida do governo com a empresa chegou a aproximadamente R$ 16 milhões, sendo que por volta de R$ 13,4 milhões vieram da administração anterior.
A assinatura do BrasilCard funcionava como uma espécie de cartão de crédito, onde o servidor poderia adiantar até 30% do salário para compras em supermercados, postos de combustíveis e até para pagamento das contas de água e energia. O valor gasto deveria ser automaticamente debitado pelo Estado e repassado a empresa, o que não acontecia. A situação prejudicava o limite daqueles que utilizam o serviço.
Leia a nota do governo do Tocantins:
“A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) informa que o Governo do Tocantins oficializou a empresa BRASILCARD ADMINISTRADORA DE CARTÕES LTDA à respeito da rescisão contratual com a instituição.
A Secom ressalta, ainda, que as bases para a rescisão amigável implicará em um cronograma de pagamento a ser discutido entre as partes.
O governo destaca que, com o objetivo de garantir comodidade e segurança jurídica, já estuda propostas semelhantes de serviços oferecidos por outros fornecedores com maior funcionalidade, através de aplicativos, e que proporcionem não apenas maior controle e transparência como também propostas de educação financeira que permita aos servidores públicos melhorias no orçamento familiar.”