CLEBER TOLEDO
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Governo do Tocantins trabalha na criação de Selo Verde para incentivar práticas sustentáveis no meio produtivo

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) está trabalhando na criação de  Selo Verde para disponibilizar, de modo transparente, os principais critérios socioambientais da produção agropecuária no Estado, incentivando práticas sustentáveis no meio produtivo.

Neste sentido, a Semarh, junto com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) , Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), se reuniram, de forma virtual, com o professor da UFMG e coordenador do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais (LAGESA) Raoni Rajão que detèm a tecnologia para implantação da plataforma e foi responsável pela implantação do sistema no estado do Pará, em parceria com o Governo daquele estado.  

” Queremos  trabalhar na implantação de certificado de produção sustentável  aqui no  Tocantins para reconhecer as  empresas que cumprem responsabilidades socioambientais e para isto, estamos buscando esta tecnologia junto ao estado do Pará que foi o primeiro do País a criar esta plataforma”, explicou a secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyashida.

Durante a reunião, o professor Raoni Rajão  explicou que a plataforma identifica a situação ambiental das propriedades e sua produção, de forma integrada, utilizando dados de instituições federais e estaduais  (Naturatins, Ruratins, Adapec, Ibama, Semarh, e outras), mapas de imagens de satélites e análises geoespaciais. A informação dos imóveis inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do estado é disponibilizada de forma ampla e gratuita em relatórios detalhados.

 Além de fornecer dados sobre ativos e passivos ambientais de cada propriedade, a plataforma rastreia os fornecedores diretos e indiretos de bovinos e a ocorrência de desmatamento, em todas as fases desde a cria ao abate. “Grandes frigoríficos do Pará já estão buscando limpar as cadeias produtivas, evitando o desmatamento”, explicou o professor Rajão.

Ao final, ficou definido que pesquisadores do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais (LAGESA) da UFMG virá ao Tocantins para repassar instruções do  funcionamento da plataforma aos Técnicos do Tocantins. (Da assessoria de imprensa)


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