O secretário estadual de Segurança Pública (SSP), Bruno Azevedo, esteve reunido nesta terça-feira, 11, com a presidente do Tribunal de Justiça (TJTO), desembargadora Maysa Vendramini Rosal. Na pauta, a proposta de interoperabilidade do Procedimento Policial Eletrônico (PPE) da Polícia Civil e do sistema processual do Judiciário (Eproc). O encontro ocorreu na sede do Poder Judiciário.
POLICIAL LANÇA DADOS DUAS VEZES
Bruno Azevedo destaca a agilidade que a parceria garantiria. “A partir do momento que o policial fizer o procedimento na delegacia, ele automaticamente será encaminhado ao EProc do Judiciário, evitando que esse policial, posteriormente, tenha o retrabalho de lançar novamente as peças no sistema. Atualmente o policial tem que fazer esse lançamento em dois sistemas e com a interoperabilidade isso ocorreria de forma automática, permitindo mais agilidade e eficiência no trabalho”, explicou.

ACENO POSITIVO
Conforme a SSP, a presidente da Corte e a vice-presidente, Jacqueline Adorno, acenaram positivamente para a ideia e vão indicar equipe para que esse se reúna com a SSP e possa ser montado um plano de trabalho. Depois disso, o secretário Bruno Azevedo deve oficiar o Ministério da Justiça para que dê início e prioridade a este novo sistema.
ABIS
Além de tratar da interoperabilidade entre os sistemas, o gestor da SSP levou à equipe do TJTO informações sobre o Sistema de Identificação Biométrica Automatizada (Abis). O Abis permite a captura de impressões digitais e o cadastro facial, além da comparação de todas as biometrias coletadas (dedos e face) com a base de toda população do Estado. “Colocamos à disposição do Judiciário esse sistema que permite fazer cruzamento de dados. Juntos podemos obter um banco de dados consolidado e evoluído. Por meio de uma cooperação, essas informações poderiam até ser utilizadas em audiências de custódia”, destacou o secretário.
AUDIÊNCIA
Também participaram da reunião o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, o superintendente de Inteligência da SSP, Emerson Moura, o delegado Roger Knewitz, os juízes auxiliares Ariostenis Guimarães Vieira e Esmar Custódio Vencio Filho e o diretor-geral do TJTO, Francisco Cardoso.