Alvo da Operação Ophiocordyceps, o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) emitiu nota à imprensa nesta quarta-feira, 22, para defender que os contratos de gestão firmados com o Estado para a gestão de unidades de tratamento de Covid-19 foram executados “sob o cuidado das normas vigentes”. A organização social afirma ter interesse em responder “todos os questionamentos” da Controladoria Geral da União (CGU) e que irá auxiliar nas investigações realizadas. “Afinal, é comum que instituições que fazem gestão de recursos públicos sejam fiscalizadas”, resume.
Entenda
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 22, a Operação Ophiocordyceps, que investiga um suposto esquema de R$ 90 milhões que seriam resultado de superfaturamento na compra de insumos e prestação de serviços nos Hospital Estadual de Combate à Covid-19, Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospital Regional de Gurupi (HRG), administrados pela organização social. Conforme a corporação, os desvios aconteciam por meio de sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade e subcontratação de empresas de fachada localizadas em outros Estados da federação.
Leia a íntegra da nota:
“O ISAC – Instituto Saúde e Cidadania informa que respeita a legislação, tanto que todos os contratos firmados para a gestão das unidades para tratamento de Covid-19 foram executadas sob o cuidado das normas vigentes.
O Instituto comunica ainda que é de seu interesse responder todos os questionamentos feitos pela CGU – Controladoria Geral da União. De forma que irá auxiliar nas investigações realizadas e está à disposição da Polícia Federal. Afinal, é comum que instituições que fazem gestão de recursos públicos sejam fiscalizadas.
Assim que notificado, o Instituto poderá responder aos questionamentos. Ele irá se inteirar e posicionar-se perante os órgãos de fiscalização.”