Com o avanço da Covid-19, a Prefeitura de Lagoa da Confusão decidiu editar Decreto nesta terça-feira, 30, para estabelecer regras para o funcionamento do comércio e templos religiosos e proibir o acesso a orla. O último boletim epidemiológico coloca o município com 29 casos do novo coronavírus, mas sem óbitos.
Limitações
O município não chegou a proibir o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, mas instituiu que restaurantes, bares, conveniências e afins podem ficar abertos somente até às 23 horas, podendo voltar a funcionar às 5 horas. Outros setores ficam obrigados a evitar aglomerações, prestar serviços só com hora marcada, limitar a quantidade de clientes, entre outras restrições. Templos, por exemplo, podem operar com apenas 30% da capacidade. Uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel e constante higienização é exigido para todos.
Interdições
A prefeitura também optou por interditar a Orla do Lago, dando acesso apenas aos moradores e de hóspedes de um hotel no bairro. Também sofreu interdição o acesso à Ilha do Bananal como forma de evitar contaminações das aldeias indígenas. Recentemente, o prefeito Nelsinho Alves (MDB) foi criticado por desrespeitar a barreira sanitária montada pelos povos originários da região, o que negou.
Indígenas ainda precisam de acesso a cidade para serviços essenciais
À Coluna do CT, Narubia Werreria, da etnia Karajá, vê como positiva a medida de interditar o acesso à região das aldeias para evitar a proliferação da Covid-19, principalmente neste período de temporada de praias. Por outro lado, a indígena alerta que o Paço deve permitir uma forma destas comunidades terem acesso à cidade, isto porque ainda é necessário que os povo originários tenham a garantia de serviços essenciais e atendimento hospitalar. À coluna, o Paço reforça que o dispositivo não limita o trânsito dos indígenas na cidade.