O governador Mauro Carlesse (DEM) nomeou nesta quinta-feira, 29, o promotor Luciano Casaroti como o próximo procurador-geral de Justiça. O futuro chefe do Ministério Público (MPE) foi o mais votado da lista tríplice, que foi formada ainda por Abel Andrade e Marcelo Ulisses.
Respeito a vontade dos membros do MPE
Nomeado, Luciano Casaroti exaltou a trajetória que tem no MPE e agradeceu a Mauro Carlesse por escolher o mais votado da lista tríplice. “A experiência que adquiri nos seis anos, em que estive à frente da ATMP, foi importante para que decidisse por pensar num projeto maior, não só de interesse dos integrantes do Ministério Público, mas principalmente da sociedade tocantinense. Agradeço ao governador pelo ato democrático em respeitar a vontade dos membros do MPE e também aproveito, para agradecer aos meus quatro colegas que disputaram o pleito por colocarem seus nomes para escolha”, disse.
Promotor à frente do MPE após 21 anos
O cargo de PGJ será ocupado novamente por um promotor de Justiça após 21 anos, já que o posto se tornou exclusivo a Procuradores de Justiça em 1999. O Supremo Tribunal Federal derrubou esta restrição no ano passado.
Posse
Nomeado, Luciano Casaroti tomará posse como novo procurador-geral de Justiça para a o biênio 2021/2022 em 14 de dezembro, Dia do Ministério Público, conforme prevê a Lei Orgânica da instituição. O ainda promotor assume o posto em substituição à Maria Cotinha Bezerra, que ocupou o cargo após a aposentadoria do procurador de Justiça José Omar de Almeida Júnior, no fim de 2019.
Perfil
Luciano Cesar Casaroti é promotor desde abril de 2010, com atuação nas comarcas de Ananás, Tocantinópolis, Formoso do Araguaia, Alvorada, Arapoema, Itacajá e Xambioá. Atualmente é o titular da Promotoria de Execução Penal de Araguaína. Ele foi membro do conselho editorial da Revista Jurídica do MPE e é coautor de livros jurídicos pelas editoras Saraiva e Juspodivm. De 2009 a 2010, foi professor na Faculdade Damásio de Jesus. Eleito presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP) por três gestões consecutivas; o futuro PGJ também é diretor da Região Norte da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).