A procuradora Maria Cotinha Bezerra Pereira e os promotores Vinícius de Oliveira e Silva e Isabelle Figueiredo estiveram na sexta-feira, 1º, no Sítio Arqueológico Caititu, em Lajeado, para uma ação articulada que visa traçar estratégias de conservação. A iniciativa também contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e das Prefeituras de Palmas e Lajeado.
ATUAÇÃO
Durante a visita, a equipe verificou a estrutura local, além da viabilidade de fazer melhorias no ambiente, que conta com a presença de registros rupestres ao longo de 50 metros de um paredão arenítico.
ESTRUTURAÇÃO DE PLANOS DE VISITAÇÃO
A ideia dos órgãos e instituições é unirem-se para traçar estratégias para o desenvolvimento de projetos de estruturação e elaboração de planos de visitação, a fim de contribuir com a preservação dos sítios arqueológicos catalogados no Tocantins, pelo Iphan. Conforme os membros do MPE, a necessidade de formação de guias e condutores locais foi pontuada, além um trabalho de sensibilização junto aos proprietários para que possam se inteirar sobre a importância de conservação destes locais e a possibilidade de desenvolvimento do empreendedorismo nos sítios arqueológicos, beneficiando, assim, toda a comunidade local.
SÍTIOS NO TOCANTINS
Atualmente, o Iphan possui três processos instaurados neste âmbito no Tocantins, um referente a seis sítios arqueológicos em Novo Acordo; um em Chapada da Natividade, referente à Igreja do Rosário; e um em Arraias, referente à Chapada dos Negros. O instituto possui ainda uma lista de aproximadamente dois mil sítios arqueológicos localizados no Tocantins que precisam ser inseridos nos projetos de conservação.