O Ministério Público do Tocantins (MPE) informou nesta terça-feira, 15, que irá interpor recurso em face da sentença que condenou Iolanda Costa Fregonesi à pena de 7 anos e 11 meses de detenção por homicídio doloso simples e a seis meses de detenção por direção inabilitada. O Júri Popular aconteceu nessa segunda-feira, 14, e considerou a ré culpada pela morte do médico Pedro Caldas, em decorrência de atropelamento no ano de 2017.
Dosimetria da pena
Segundo os promotores de Justiça do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri), Benedicto Guedes e Rogério Mota, que conduziram a sustentação oral, todas as teses do Ministério Público foram acatadas, porém, cabe questionamento acerca da dosimetria da pena, cujo quantitativo permitiu o cumprimento em regime semiaberto.
O crime
O crime aconteceu quando Iolanda Fregonesi, desabilitada e embriagada, na condução de um veículo automotor, atropelou e matou Pedro Caldas. Ele praticava atividade física no início da manhã de um domingo, em via paralela à rodovia que cruza o perímetro urbano da Capital.