Na sessão do Tribunal de Justiça (TJTO) que iniciou o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) da Prefeitura de Palmas contra a legislação que permitiu o enquadramento de analistas técnico-jurídicos como procuradores, a procuradora-geral de Justiça, Maria Cotinha Bezerra, indicou a existência de “lobby” dos servidores enquadrados para garantir uma manifestação contrária à ADI da Câmara de Palmas e do próprio Ministério Público (MPE)
Uma fila de lobistas
A indicação aconteceu durante a sustentação oral de Maria Cotinha no julgamento. “Eu preciso fazer uma intervenção para colocar o quão importante é este feito na vida de muitos servidores, destes 12 ou mais que foram alçados ao posto de procurador do município. Todas as vezes que este processo chega no Ministério Público é uma fila de lobistas. Todas as vezes que o processo vem pro Ministério Pùblico é lobby. O lobby é [também] feito na Câmara. É um processo extremamente preocupante porque o que está prevalecendo são os lobbys, junto aos gabinetes, ao MPE, porque muitos são influentes, irmãos de promotores, irmãos de autoridades de Estado”, comentou a PGJ que deu parecer pela procedência da ADI, ao contrário do Legislativo de Palmas.
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Trecho a partir da 1h50m43s