O presidente da Câmara de Porto Nacional, Alexandro Ribeiro Figueiredo (PMN), se manifestou no fim da manhã desta segunda-feira, 17, sobre a nova fase Operação Catarse, denominada “Negócio de Família”, do qual a Casa de Leis foi alvo. No breve texto, o vereador disse se colocar à disposição para da Polícia Civil e ainda aponta que que os fatos investigados são referentes a gestões anteriores a dele.
“Alexandro Ribeiro vem a público esclarecer que se coloca a inteira disposição da operação de investigações referentes a fraudes de licitações de gestões anteriores realizadas na instituição. A Câmara está de portas abertas para a manutenção da transparência neste processo”, diz a nota.
Entenda
A Câmara de Porto Nacional foi alvo de mandado de busca e apreensão na fase “Negócio de Família” da Operação Catarse. A PC fraudes a licitações que teriam beneficiado empresas, algumas de fachada. Um casal, familiares e um amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do poder legislativo portuense.
Foram presos temporariamente: Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, Ubirajara, o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas em Paraíso do Tocantins e Melissa Martins Santos em Palmas. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.
“O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, contou o delegado Wagner Siqueira após a deflagrar a operação.