A Força-Tarefa Ambiental do Ministério Público do Tocantins (MPE) esteve reunida na quarta-feira, 6, para fazer uma análise dos dados de 2021 referentes aos incêndios em propriedades rurais durante o período mais crítico da estiagem – julho a outubro -, quando o uso do fogo é proibido. Conforme o levantamento, o Estado registrou redução de 32% de áreas queimadas em relação ao ano anterior, conforme imagens de satélite e informações de bancos de dados analisados. Ainda avaliado como elevado, o total de hectares queimados foi de 1.651.177, contra 2.442.408 de 2020. Conforme o levantamento, em 609 propriedades rurais a ocorrência de queimadas foi reincidente. Também consta que 44,21% das áreas queimadas em todo o Tocantins estão localizadas em imóveis rurais particulares. O grupo ainda definiu que o estudo técnico será compartilhado com outros órgãos e entes públicos com atribuição de prevenção e combate a queimadas e incêndios florestais, integrantes do Comitê Estadual do Fogo, que atuam com ações de educação e de fiscalização ambiental.
Participantes
A reunião foi conduzida pelo coordenador da Força-Tarefa Ambiental e do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), José Maria da Silva Júnior e participaram os promotores integrantes do grupo: Vilmar Ferreira de Oliveira, Francisco José Pinheiro Brandes Júnior, Décio Gueirado Júnior, Maria Juliana Naves Dias do Carmo e Mateus Ribeiro dos Reis. Da equipe técnica do Caoma, participou o biólogo Marlon Rodrigues Mesquita de Freitas.