O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira, 10, mais um resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O levantamento mostra que o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa no Tocantins caiu 3,9% em 2021 e passou de R$ 1.098 [2020] para R$ 1.055. Este é o menor valor desde 2016, comparando a série histórica. Já a renda média da população tocantinense, considerando todas as fontes, saiu de R$ 1.899 para R$ 1.829, um recuo de 3,7%.
Apenas um rendimento com tímido incremento
De acordo com Alessandra Scalioni, analista da pesquisa, a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas em 2021 é uma das principais causas da queda no rendimento de outras fontes. O único tipo de rendimento que teve tímido incremento foi o “habitualmente recebido em todos os trabalhos”, passando de R$ 2.115, para R$ 2.120. Isso explica o motivo do índice global, que mede a renda média mensal da população com rendimento considerando todas as fontes, também ter recuado no Tocantins (R$ 1.829).
Com renda
O percentual de tocantinenses com algum rendimento no Estado, de qualquer tipo, ficou praticamente estável: passando de 57,9% em 2020 para 57,7% em 2021. De acordo com a pesquisa, o menor índice registrado na série foi o de 2012 (55,2%) e o maior, o de 2019 (58,7%). Entre os estados da Região Norte, Tocantins tem a maior estimativa (57,7%) e Amapá a menor (47,2%).
Cenário nacional
No país, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353, o menor valor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Norte e Nordeste foram as regiões que apresentaram os menores valores (R$ 871 e R$ 843, respectivamente). Já as regiões Sul e Sudeste se mantiveram com os maiores rendimentos (R$ 1.656 e R$ 1.645, respectivamente).