O Conselho de Secretarias Municipais do Estado (Cosems) alertou em nota na noite desta sexta-feira, 16, para “os iminentes e irreparáveis prejuízos à saúde da população” com a saída dos médicos cubanos que atendem no interior do Tocantins. Segundo a entidade, o fim dos contratos “acarretará em reflexos imediatos com a queda ou suspensão dos atendimentos de saúde nos municípios”.
Com isso, defende a nota, haverá aumento da demanda por atendimentos nas redes de média e alta complexidades, agravamento da crise financeira das secretarias municipais de saúde, que precisarão contratar outros profissionais; diminuição das equipes de Saúde da Família, agravamento das desigualdades regionais e comprometimento da qualidade no atendimento alcançada nos últimos anos com a presença dos profissionais do Mais Médicos.
O Estado recebeu 141 profissionais pelo programa Mais Médicos, dos quais 101 são cubanos, que atuam em 70 municípios e pólos indígenas.
A nota conclui pedindo ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) que reveja a posição em relação ao programa e busque soluções que contribuam para o desenvolvimento e o acesso à saúde pública de qualidade.
Confira a seguir a íntegra da nota: