Após um dia de manifestações, o secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, procurou a diretoria do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) e, por telefone, firmou o compromisso de receber a categoria nesta terça-feira, 4. Apesar do aceno do secretário, o Fisco avisou que segue executando suas formas de luta – neste segundo dia de mobilização
Às 8 horas, o Sindifiscal ofereceu um café da manhã aos participantes do protesto, no hall de entrada da Sefaz.
Conforme o Sindifiscal, a ideia é permanecer em movimentação até a audiência com o chefe da pasta, que ainda não tem horário definido para acontecer.
Nessa segunda, com carro de som, faixas e coletes, os auditores chamavam a atenção de quem passava pelo hall de entrada da Sefaz. À espera do secretário, que, segundo sua assessoria, retornaria à sede da pasta após reunião no Tribunal de Justiça, a categoria chegou a almoçar no prédio, permanecendo até as 14 horas. Após reunião que definiu a permanência das ações de mobilização, o comando do movimento seguiu para a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz) e conversou com auditores em capacitação sobre o andamento das ações do sindicato na secretaria, convocando para o novo ato agendado.
Os auditores estão mobilizados conforme deliberação da última Assembleia Geral, realizada ao final do mês passado. A categoria reivindica a publicação de portaria que revogue o parecer com “falsas alegações” de desvio de função atribuídas aos auditores em cargo de chefia na estrutura da administração tributária, a atualização do Ressarcimento de Despesas das Atividades Fiscal (Redaf) e a implementação de progressões, que sequer têm impacto financeiro.
Em declaração anterior à imprensa, o presidente João Paulo Coelho ressaltou a eficiência do trabalho do Fisco, destacando a arrecadação de novembro — a maior da história do Tocantins, em ICMS, um valor que ultrapassou R$ 268 milhões e contribuiu para uma arrecadação geral que superou R$ 285 milhões. “Não é justo que uma categoria essencial ao funcionamento do Estado deixe de ser atendida na implementação de seus direitos básicos”, disse o presidente do Sindifiscal. (Com informações da Assessoria de Imprensa)