A Secretaria Estadual de Saúde disse que os 18 hospitais estaduais possuem oxigênio suficiente e que acompanha o abastecimento conforme o consumo. A informação foi solicitada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e havia também sido tema da discussão da live da bancada federal na terça-feira, 19. A preocupação surgiu por conta do desabastecimento do produto no Amazonas, onde pacientes morreram por falta de oxigênio.
24h para atender
O secretário estadual de Saúde, Edgar Tolini, disse ao MPE que o Estado possui contrato com a White Martins para atendimento de toda a rede. Segundo ele, 14 unidades contam com tanques criogênicos para o acondicionamento do oxigênio líquido e que estes tanques são monitorados via satélite, com medições de hora em hora. Quatro hospitais não possuem tanque e utilizam cilindros portáteis. “Caso seja observado um aumento na demanda de urgência de determinada região, a secretaria aciona a empresa contratada, que possui prazo de 24 horas para atender à solicitação”, explicou Tolini em resposta ao MPE.
Não chegou a 50%
Tolini também garantiu que não há registro de desabastecimento no Estado, que está na rota da empresa contratada, o que, explicou, facilita a logística de distribuição. De acordo com o secretário, o quantitativo anual de metros cúbicos consumido desde o início do contrato não chegou a atingir 50% do total contratado.
Procedimento administrativo
Segundo o MPE, as informações foram enviadas nessa quinta-feira, 21, e subsidiarão o procedimento administrativo instaurado pela 27ª Promotoria de Justiça da Capital para acompanhar o controle e prevenção da proliferação do novo coronavírus, considerando a estatística que evidencia considerável aumento do número de casos de Covid-19 no Tocantins.