Em assembleia geral permanente desde quinta-feira, 29, o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindare) mantém a agenda de mobilização e nesta segunda-feira, 3, com o Sindifiscal, realiza protesto na sede da Secretaria da Fazenda (Sefaz) para pressionar o governo a receber a diretoria. Na pauta da entidade está o congelamento do vencimento da categoria, o Ressarcimento de Despesas de Atividade Fiscal (Redaf) e verbas salariais garantidas pela Justiça.
“Lamentamos que a situação tenha chegado a esse ponto. O diálogo e cumprimento das promessas são elementos fundamentais na relação entre governo e categoria. Acreditamos até agora no governo e de uma hora para outra o secretário da Fazenda, Sandro Henrique, e o governador Mauro Carlesse (PHS), surpreendente, se fecham ao diálogo e sequer se manifestam a respeito de situações previstas em lei”, disse Jorge Couto, presidente do Sindare.
O Sindare afirma que o salário dos auditores está congelado desde 2011, e que o Redaf está sendo pago em quantia menor desde 2016. Já sobre a decisão judicial que garante verbas salariais à categoria, o sindicato critica o que chama de “firulas jurídicas” da Procuradoria Geral do Estado para “procrastinar o cumprimento da sentença”.
“Arrecadamos com o firme propósito de que o produto dessa arrecadação seja usado para atender as satisfações mais elementares da população. Se os governos, ao longo do tempo, utilizaram mal o suado dinheiro da população e promoveram o desequilíbrio fiscal do Estado, os auditores fiscais não tem culpa por isso e já não suportam mais pagar por isso”, finalizou Jorge Couto.