Os motoristas do transporte público da Capital iniciaram nesta segunda-feira, 27, um movimento paredista em busca de reajuste salarial, que alegam não ocorrer há dois anos. A categoria também critica a interjornada a cada 5 horas e 40 minutos – intervalo de pelo menos 15 minutos garantido durante o expediente. A convocação para a greve foi feita em assembleia geral realizada no dia 19 deste mês. Em nota, a Prefeitura de Palmas nega ter relação com as reivindicações trabalhistas, mas revela mediar uma solução.
Negociação frustrada
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Operadores de Máquinas (Simtromet) afirma que tenta formalizar uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) desde antes do vencimento da última, que ocorreu em abril de 2020. O Simtromet afirma ter realizado uma série de reuniões e que chegou a formalizar uma proposta, mas a mesma não foi aceita pelas entidades patronais. “Resta demonstrado frustrada a negociação, justificando a deflagração de greve da categoria”, disse em uma nota de esclarecimento emitida na quarta-feira, 22.
Paço vai fiscalizar manutenção do serviço
A Prefeitura de Palmas afirma que tem acompanhado as tratativas entre o Simtromet e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Seturb) e revela que haverá mais uma audiência entre as partes ainda nesta segunda-feira, 27, para tratar da greve. O Paço ainda reforça que irá atuar junto aos terminais para garantir a prestação do serviço, considerado essencial, não podendo ficar paralisado totalmente. Além disto, o município reafirmou o compromisso de fazer o repasse do subsídio tarifário em razão da manutenção do valor da tarifa, retroativo a junho de 2021.