Circulou durante todo o dia nas redes sociais um áudio atribuído a um médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Região Sul de Palmas em que é relatada a falta de medicamentos e testes, citando que os pacientes com Covid-19 estão sendo tratados apenas com dipirona e oxigênio. “A calamidade chegou”, chega a narrar. A nova secretária da Saúde da Capital, Valéria Paranaguá, emitiu nota na tarde desta quinta-feira, 6, para comentar a situação das UPAs.
Fornecedores desistem da licitação devido a alta demanda
Valéria Paranaguá relata que como primeiro ato de gestão solicitou um relatório sobre o abastecimento de medicação nas unidades de saúde, já identificando dificuldades. “A demanda por medicamentos aumentou vertiginosamente, bem como os preços dos mesmos, devido a toda crise provocada pela pandemia, o que tem gerado uma desistência de fornecedores da licitação em vigência. No entanto, todos os esforços já estão sendo realizados para a devida normalização”, garantiu.
Semus ampliou capacidade de testagem
Já em relação aos testes, a secretária explica que os realizados pelo método RT-PCR foi impactado pela diminuição da oferta por parte do Laboratório Central do Estado (Lacen), que “enfrenta problemas com a falta de insumos para processar os exames”. Por outro lado, Valéria Paranaguá afirma que a Semus ampliou a sua capacidade de testagem e de processamento no Laboratório Municipal. Já foram 28 mil testes rápidos e sorológicos adquiridos, com mais 20 mil em processo de aquisição.