O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifiscal) promete uma grande mobilização para segunda-feira, 3, no hall de entrada da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). A categoria decidiu pelo movimento depois de não ter conseguido ser recebida pelo secretário estadual da Fazenda, Sandro Henrique Armando.
Na pauta, “falsas alegações de desvios de função”, progressões a toda a categoria, atualização do Ressarcimento de Despesas (Redaf) e pagamento dos retroativos. “Para os quais o governo não apresenta, sequer, posicionamento”, reclamou o presidente do Sindifiscal, presidente João Paulo Coelho. Segundo ele, essas são “pautas de urgência que podem ser equacionadas por simples ato do secretário”.
Conforme o Sindifiscal, após inúmeras solicitações por um agendamento com o governador Mauro Carlesse (PHS), bem como com o secretário Sandro Henrique Armando, a diretoria voltou a insistir por ser recebida, desta vez, apenas pelo chefe da pasta. As tentativas, segundo a categoria, se repetiram na tarde de quinta-feira,29, e na manhã dessa sexta-feira,30.
Durante a manhã dessa sexta, o Sindifiscal contou que Armando não foi encontrado no gabinete, como na tarde do dia anterior, quando, acompanhado pelos membros da diretoria, o presidente João Paulo Coelho foi informado de que o secretário, ainda presente no prédio da sede da Sefaz, iria ao Palácio e retornaria em seguida, mesmo sabendo que a diretoria o aguardava já havia mais de três horas na porta do gabinete.
“Mesmo optando por aguardar que se encerrassem os outros compromissos, a diretoria foi dispensada por informe da secretária do gabinete, dizendo que Armando não teria hora para sair da reunião no Palácio”, afirmou o Sindifiscal em material distribuído à imprensa.
“Não podemos ficar de braços cruzados diante da indiferença. A categoria não quer mais aguardar, exigimos respeito e queremos o diálogo”, disse Coelho. Ela avisou que a categoria está “em estado permanente de mobilização, aprovado em nossa Assembleia Geral”. “E vamos usar as formas de luta que dispomos.”
Para ele, é “muito incoerente” da parte do secretário “ignorar a categoria num mês em que fizemos a maior arrecadação de toda a história do ICMS”. Conforme o Coelho a arrecadação ultrapassou os R$ 267 milhões e o total arrecadado superou os R$ 282 milhões. “O governo precisa provar que não aprecia apenas nossos deveres, mas também é capaz de garantir nossos direitos”, afirmou o presidente do Sindifiscal. (Com informações da Ascom)