O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) confirmou em nota que a Operação Máximus afastou não apenas o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, mas também o juiz José Maria Lima. A ação da Polícia Federal – autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) – apura suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada. O Poder Judiciário tocantinense garante ter tomado as providências para cumprir as ordens.
INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA COM A JUSTIÇA E COM PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Em outra frente, o TJTO citou como se dará a postura diante das investigações e se colocou à disposição. “Como instituição comprometida com a Justiça e com os princípios constitucionais, o Poder Judiciário do Tocantins defende a apuração dos fatos com lisura e transparência, e continua à disposição do STJ e da Polícia Federal para contribuir com as investigações, zelando pela imagem e valorização do Judiciário do Estado”, encerra.
Leia a íntegra da nota:
“O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) informa que a Presidência do Tribunal de Justiça foi notificada, na tarde desta sexta-feira (23/8), das medidas cautelares de afastamento do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e do juiz José Maria Lima, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e tomou as providências necessárias para o cumprimento das ordens.
Como instituição comprometida com a Justiça e com os princípios constitucionais, o Poder Judiciário do Tocantins defende a apuração dos fatos com lisura e transparência, e continua à disposição do STJ e da Polícia Federal para contribuir com as investigações, zelando pela imagem e valorização do Judiciário do Estado, que atua para oferecer uma justiça de qualidade ao(à) cidadão(ã).”