Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Tocantins investiu R$ 1,46 bilhão na área em 2024, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O valor equivale a R$ 928,44 gastos por tocantinense, o que coloca o Estado à frente de Goiás (R$ 585,99), Minas Gerais (R$ 543,76) e São Paulo (R$ 362,48).
RESULTADO PRÁTICO
Ao destacar o investimento, o Estado lista reduções de índices relevantes. O Tocantins registrou uma queda de 27,9% nas Mortes Violentas Intencionais (MVI), desempenho mais de cinco vezes superior à média de redução nacional (-5,4%). Com isso, a taxa tocantinense de MVI (19,8 por 100 mil habitantes) tornou-se inferior à média do Brasil (20,8) e da Região Norte (27,7).
REDUÇÃO TAMBÉM EM CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
Nos crimes contra o patrimônio, a queda da violência também foi expressiva. A redução no roubo de veículos alcançou 30,6%, resultado quase três vezes melhor que a média brasileira (-10,4%). O policiamento ostensivo também contribuiu para uma diminuição de 14,4% nos roubos a estabelecimentos comerciais no mesmo período.
RESULTADOS HISTÓRICOS
Para o comandante-geral da Polícia Militar (PMTO), coronel Márcio Barbosa, o investimento do governo é um pilar fundamental para os avanços na segurança. “Os resultados históricos na redução da criminalidade violenta não acontecem por acaso. Eles são consequência direta de uma decisão governamental de priorizar a segurança pública. Esses recursos se traduzem em melhores equipamentos, mais tecnologia e capacitação para a nossa tropa, o que potencializa nossa atuação nas ruas e nos permite entregar um serviço de mais qualidade e eficiência para proteger o cidadão tocantinense”, avalia o comandante-geral.
ATUAÇÃO EM MAIS DE UM FRENTE
Para o secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo, a redução da criminalidade só é possível com a atuação em diferentes frentes. “É necessário investir em capacitação, tecnologia e pessoal. A queda da criminalidade tem relação direta com a condução qualificada de grandes investigações e operações contra os grupos criminosos organizados, que são os que mais prejudicam a sociedade. A decisão de priorizar a área da segurança nesses investimentos é muito acertada”, reforça o gestor.