A Secretária da Saúde do Tocantins (Sesau) tem dez dias para adotar uma série de medidas que evitem colapso na rede pública de saúde com possível “segunda onda” da pandemia de Covid-19 no Tocantins. Até este domingo, 29, o Estado acumulava 81.469 casos, sendo que, 74.054 pacientes estão recuperados, 6.253 seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 1.162 foram a óbito.
Ação conjunta
O prazo foi estipulado por uma recomendação conjunta pelo Gabinete Permanente Interinstitucional (GPI) composto pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF).
Não repetir o passado
Os órgãos requerem o reabastecimento de equipamentos, insumos e medicamentos e relembram que em julho agosto a saúde pública chegou a entrar em colapso, pois existia alta demanda de pacientes e faltava vagas em leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, conforme os órgãos, ocorreu a falta de medicamentos, equipamentos, insumos e houve alta contaminação de profissionais de saúde com o vírus. O não acatamento pode levar a promoção de ações judiciais.
Organizar rede pública novamente
A recomendação requer que o Estado organize o abastecimento regular de medicamentos pertencentes ao chamado “kit de intubação”, tanto na rede estadual quanto às municipais. O Tocantins também deve manter regular a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e fornecimento aos profissionais de saúde, segurança pública, assistência social e terceirizados. Deve garantir, ainda, testes para diagnóstico da Covid-19 aos profissionais que estiverem na linha de frente.