Três dos quatro acusados pelo envolvimento na morte do advogado araguainense Danillo Sandes vão a Júri Popular. A decisão proferida nesta terça-feira, 6, é do juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Criminal de Araguaína.
Dos quatro homens denunciados pelo Ministério Público (MPE), Robson Barbosa Costa, Wanderson Silva de Sousa e João Oliveira Santos Júnior vão ser levados a Júri Popular.
Rony Macedo Alves Paiva foi impronunciado pelo magistrado “por ausência de indícios suficientes de autoria do fato” e teve a prisão preventiva revogada. Os demais acusados seguem presos.
João Oliveira, Robson Barbosa e Wanderson Silva responderão por homicídio por motivo torpe, dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.
Relembre o caso
Danilo Sandes Pereira desapareceu no dia 25 de julho de 2017, às 9 horas, de Araguaína. O advogado teria recebido uma ligação pela manhã e seguiu em direção a cidade de Filadélfia.
No dia 26, a moto do advogado, uma Titan 150, cor vermelha, foi encontrada estacionada em frente a Unidade Básica de Saúde (UBS) do setor Jardim das Flores. A polícia chegou até o local depois de uma denúncia anônima, indicando que o veículo estaria no local desde as 15 horas do dia 25.
No dia 29, por volta das 9h30, em uma chácara a cerca de 18 quilômetros de Araguaína, próxima ao entroncamento de Babaçulândia, foi localizado o corpo de um homem. De acordo com o delegado Rérisson Macêdo, que acompanha o caso, poderia ser do advogado.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), de Araguaína onde passaria por exames técnicos periciais que iriam identificar se se tratava ou não do advogado.
Por volta das 17 horas, do mesmo dia, o resultado do exame de papiloscopia confirmou que o corpo encontrado era do advogado Danilo Sandes Pereira.
Motivação
As investigações sobre o assassinato do advogado Danilo Sandes Pereira apontam que o crime teria sido motivado por desentendimento entre herdeiros de um inventário judicial. A herança milionária envolve uma fazenda localizada em Xambioá e imóveis em Araguaína. A vítima atuava no caso desde dezembro do ano passado para cinco pessoas de um grupo de seis herdeiros.