• Sobre
  • Expediente
  • Contato
  • Política de privacidade
  • ACESSAR
Cleber Toledo - Coluna do CT
APOIE
sábado, 28 de junho de 2025.
  • Home
  • Política
    Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”

    Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”

    Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União

    Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União

    Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado

    Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado

    Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito

    Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito

    Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”

    Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”

    Em notas, Podemos chama prisão de Eduardo desproporcional, Dorinha lembra que Zanin era contra medidas extremas quando advogado de Lula e Gaguim fala da “gestão sem mácula” do prefeito

    Em notas, Podemos chama prisão de Eduardo desproporcional, Dorinha lembra que Zanin era contra medidas extremas quando advogado de Lula e Gaguim fala da “gestão sem mácula” do prefeito

    Na “Capital Por Um Dia” em Taquaruçu, Eduardo Siqueira volta a ressaltar boa relação com Palácio: “Não há prefeito e governador adversários”

    Prefeito Eduardo Siqueira Campos é alvo de prisão em nova fase da Operação Sisamnes

    STF decide que redes devem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais

    STF decide que redes devem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais

  • Tocantins
  • Em Off
  • Bilhete do CT
  • Geral
  • Negócios
  • Opinião
  • Viver TO
Sem resultados
Ver todos resultados
Cleber Toledo - Coluna do CT
  • Home
  • Política
    Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”

    Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”

    Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União

    Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União

    Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado

    Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado

    Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito

    Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito

    Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”

    Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”

    Em notas, Podemos chama prisão de Eduardo desproporcional, Dorinha lembra que Zanin era contra medidas extremas quando advogado de Lula e Gaguim fala da “gestão sem mácula” do prefeito

    Em notas, Podemos chama prisão de Eduardo desproporcional, Dorinha lembra que Zanin era contra medidas extremas quando advogado de Lula e Gaguim fala da “gestão sem mácula” do prefeito

    Na “Capital Por Um Dia” em Taquaruçu, Eduardo Siqueira volta a ressaltar boa relação com Palácio: “Não há prefeito e governador adversários”

    Prefeito Eduardo Siqueira Campos é alvo de prisão em nova fase da Operação Sisamnes

    STF decide que redes devem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais

    STF decide que redes devem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais

  • Tocantins
  • Em Off
  • Bilhete do CT
  • Geral
  • Negócios
  • Opinião
  • Viver TO
Sem resultados
Ver todos resultados
Cleber Toledo - Coluna do CT
Sem resultados
Ver todos resultados

Nossas alternativas: três cartas ou apenas um pacto

Redação por Redação
14/05/2018 às 10:39
em Política
Tempo de leitura: 9 minutos
A A
Nossas alternativas: três cartas ou apenas um pacto

Geferson Oliveira Barros Filho (Foto: Divulgação)

CompartliharCompartlihar

Sempre utilizei nas equipes que atuei e comandei, uma anedota simples que assisti em um filme. Achei simples, sutil e emblemático, quase algo que une conceitos antagônicos. Consistia no seguinte. Um recém executivo empossado numa entidade pública, ao adentrar em sua sala encontra na sua nova mesa de trabalho três cartas. Seriam “instruções para momentos de crise”. Pois bem. Como de praxe logo surge o primeiro problema e rapidamente o executivo abre a primeira carta. Nela estava escrito “coloque a culpa no antecessor”. Deu certo e ele se viu longe do problema. Sem tardar, se depara com o segundo problema. Ao abrir a segunda carta, leu a seguinte mensagem, “troque sua equipe”. Novamente conseguiu livrar-se do problema que enfrentava. Após um tempo, não muito longo, surge o terceiro problema. Encurralado não encontrou outra alternativa imediata a não ser abrir a terceira carta. Seu breve texto dizia apenas “escreva três cartas”. Aos que me conhecem, especialmente no ambiente de trabalho, sabem em que ocasiões utilizei destas anedotas. Elas serviam a nos inspirar a resolver os nossos problemas sem abrir as cartas.

Uso esse brevíssimo conto para nos ajudar a ilustrar, de forma didática, o recente momento que vivemos no Tocantins. E o que me motivou foi a recém coletiva do atual Governo para “dar transparência a situação caótica das contas do Estado”. Ora, como se estivesse faltando transparência nos últimos anos. Basta pegar todos os registros de tudo que foi dito e informado a imprensa e na própria Assembléia Legislativa nas oportunidades em que foram apresentados os Relatórios de Gestão Fiscal. Houve muita transparência, o que faltou foi interesse em compreender ou até em sugerir novos rumos. Em tempo, o atual Governador interino era Presidente da Casa de Leis.

[bs-quote quote=”O Estado precisará respirar e arrisco dizer que isso terá que representar no mínimo dois anos sem crescimento da folha, com trabalho diário para redução da estrutura geral, do custeio, dos contratos e claro, de aumento da arrecadação. Para que aí sim, de forma saudável, com os pés no chão o Estado possa conceder aquilo que é direito, mas com responsabilidade” style=”default” align=”left” author_name=”GEFERSON OLIVEIRA BARROS FILHO” author_job=”Ex-secretário estadual da Administração” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/05/GefersonBarros60.jpg”][/bs-quote]

ANÚNCIO

Voltando ao que de fato interessa. Falo de didática porque o tema a se tratar, apesar de atingir todos os dias a mesa de almoço de cada cidadão tocantinense, talvez não tenha sido compreendida por todos. E incrivelmente, principalmente, pela classe política do Estado. Vivemos um momento de nebulosidade e gravidade extrema. E a culpa do atual status que vivemos não é de indivíduos, de políticos, é de um Estado inteiro.

Responsabilidade compartilhada, no sentido literal, por todas as classes e cidadãos do Estado que tenham a mínima condição de lucidez e compreensão da importância das  instituições públicas em sua vida cotidiana. Eu estou preocupado e todos deveríamos estar. E não dá pra esperar a solução nas três cartas. Explico:

a) O maior problema do Estado do Tocantins, há anos, é a gestão fiscal. Não é Saúde, não é Educação e não é Segurança. Estes temas na verdade são soluções para a população viver melhor e segura. Todas essas atividades fim, se tornaram deficitárias e estão comprometidas pela gestão fiscal. Gastamos há anos em despesas obrigatórias mais do que arrecadamos. O que temos de entrada financeira na conta do Estado, desde 2011, que vem do Governo Federal e dos tributos pagos no Estado como ICMS não pagam folha de pagamento, duodécimo, repasses aos municípios, custeio básico, decisões judiciais, obrigação dos 25% em gastos com Educação. Supondo que  recebemos de receita 600 milhões, gastamos 700 milhões. É uma forma grosseira de explicar mas é isso. Assim mesmo. Isso tem ao menos 8 anos se agravando ano após ano. Mesmo que tenham tido esforços recentes de solucionar os problemas, eles foram agravados.

Ora por discricionariedade, ora pelas crises econômicas enfrentadas nacionalmente que nos afetam diretamente (devido nossa insuficiência de receita própria para manter a máquina). O resultado é custo alto e baixo investimento (obras principalmente), que atualmente representa apenas 5% de tudo que é arrecadado. Em valores representa apenas 457 milhões dos 9,1 bilhões arrecadados em 2017. Em português claro, é muito pequeno nosso investimento. Se fosse maior geraria emprego, renda e mais recursos no caixa. Atingiria a classe trabalhadora. Quando tivemos a oportunidade de um empréstimo para ajudar na correção de curso do Estado, os recursos para grandes obras pararam eleitoralmente em lama asfáltica para garantir apoio de prefeitos que precisavam tapar seus buracos nas ruas e não tinham condições.

b) Outro problema grave é a completa ausência de tratamento dessa agenda como prioritária. Principalmente pela classe política. O maior exemplo disso é a atual eleição tampão. Totalmente atemporal e prejudicial ao Tocantins. Nenhum candidato coloca essa como pauta prioritária. Motivo simples. Não dá voto porque não é fácil explicar a nossa população. É mais fácil tirar foto com cachorro, andar de moto sem capacete, tomar uma bicicleta de entregador, transformar uma reunião em circo sem saber o nome de quem está no picadeiro, simplesmente dizer que nasceu aqui (eu nasci em Formosa-GO meu pai é de Pium minha mãe de Porto Nacional, portanto sou tão tocantinense quanto qualquer outro), essas coisas. Puro discurso demagógico que em nada vai ajudar o Estado. É triste para quem assiste de plateia esse jogo político.

Acredito nas pessoas e na sua capacidade de mudar. Talvez o programa eleitoral mude isso. Vamos aguardar. Contudo é melhor irmos lembrando que sem tratar dessa agenda, não vai ter hospital de Gurupi, de Araguaína, ponte de Porto Nacional, mais policiais, aumentos salariais, nada disso. Simples assim mesmo. O que significa que aquele que prometer isso na televisão, sem tratar antes de como resolverá a situação fiscal estará mentindo ou no mínimo omitindo o meio de fazê-lo. Pra ficar mais claro, é como um jogo de futebol. Exemplo popularesco. Não adianta escalar 7 atacantes, 3 zagueiros e o goleiro… sem o meio de campo não tem criação, não tem gol, não tem resultado. E o meio de campo tem 3 jogadores: Fazenda, Planejamento e Administração.

c) Como se não bastasse, vem o desafio. Como ajustar de fato? Não é tão simples como parece, acreditem. E ocorreram tentativas recentes sim. A começar pela maior despesa (que não é a folha de pagamento dos servidores). Isso mesmo. A maior despesa é o tamanho da máquina do Estado inteiro. Por exemplo: A Secretaria Estadual da Saúde em 2017 fez um estudo amplo de redimensionamento dos hospitais do Estado. A proposta basicamente consistia em transformar alguns hospitais regionais em unidades de atendimento básico. Razão: custo x atendimento. O hospital custa 1 milhão pra manter e tem um ônus de atendimento de 25% deste valor. Ou seja, custa 1 milhão mas atende o equivalente a 250 mil reais (procedimentos de baixa complexidade, internações, cirurgias simples como apendicite).

Procedimentos perfeitamente compatíveis com atendimentos eletivos que poderiam ser direcionados a outra unidade, que poderia contar com 750 mil reais a mais de custeio pra bancar despesas de outras regiões que não sejam aquelas atendidas por um hospital deficitário. Complexo? Não, simples. O Estado redimensionando uma unidade que custa muito pode economizar pra bancar outra que não funciona como deveria. Agora como ajustar isso politicamente. Mesmo com o Governador autorizando vem os esbarros. Parte da imprensa não compreende, os órgãos de controle rechaçam, os deputados pressionam por conta dos cargos e o prefeito não consegue arcar com o ônus que é imposto a ele na política do SUS. Com isso poderiam ser diminuídos os custos com pessoal do Estado por exemplo. Fazendo isso em cadeia todos ganhariam em médio prazo. Mas a política não espera. Não há entendimento. O caminho é a transparência e o diálogo, não há outro. Mas a construção é complexa demais.

d) Finalmente, o que se gasta com folha de pagamento precisa sim ser estacando imediatamente. O custo da folha hoje basicamente se divide em pelo menos 3 grupos: 1) cargos em comissão e contratos temporários; 2) servidores efetivos; 3) despesas indenizatórias e adicionais. O custo total da folha até março, e acredito que não tenha variado, foi de 328 milhões. Grosseiramente, com o primeiro item se gasta 60 milhões. Com o segundo o custo fica em 238 milhões (inclusos Igeprev, Plansaúde e consignados aos bancos e sindicatos). Com o terceiro 30 milhões (décimo terceiro, acertos, férias, insalubridade, adicional noturno, plantões extra, REDAD, REDAF, etc). Tem saída? Sim mas é dolorosa politicamente. Daí a agenda a ser pactuada. Os contratos custam mas sem eles não se toca a máquina. Tem “gordura” mas não é como se imagina. Os cargos em comissão tem baixa remuneração e muitos são ocupados por efetivos. Os melhores profissionais efetivos do Executivo já ganham bem e não querem baixa remuneração para exercício dessas funções. Só recebem 40% de indenização do valor do cargo, ou seja, se for R$ 6.500,00 como é o caso de um diretor só recebem apenas R$ 2.600,00 a mais para exercer o cargo. Portanto difícil mexer.

[bs-quote quote=”Não existe mágica, nem promessa de TV, nem passeio em carroça que vá resolver nossos problemas. Existe um trabalho convergente. Esse trabalho até agora não é obrigatório porque, mesmo com todas as dificuldades, o caos absoluto ainda não chegou. Mas em pouco tempo será obrigatório porque este momento inevitavelmente irá chegar. E está muito próximo” style=”default” align=”right” author_name=”GEFERSON OLIVEIRA BARROS FILHO” author_job=”Ex-secretário estadual da Administração” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/05/GefersonBarros60.jpg”][/bs-quote]

Os contratos, vamos lá: 65% do custo total é gasto com médico, professor e enfermeiro. Recentemente a atual gestão tentou demitir profissionais dessas categorias e está se vendo em situação difícil. Tem colégio sem disciplina e hospital com problemas de escala. Já tiveram que voltar alguns que foram demitidos entre os 3 mil extintos. 5 mil pessoas são assalariadas e representariam uma redução de apenas de 4,6 milhões no montante. São equipes de limpeza, porteiros, vigilantes. Os demais ajudam em todos os órgãos da máquina. Delegacias, fiscalização agropecuária, fazenda pública, presídios, serviço braçal das operações tapa buraco da AGETO, enfim profissionais da administração em geral. São muitos? São. Como mexer? Reduzindo a estrutura geral do Estado, gradativamente. E investindo em tecnologia focado na redução dos custos. Não é possível exonerar 5 mil pessoas e não ter efeitos no funcionamento atual da máquina. Este é um caminho, mas demanda tempo e planejamento. Então porque aumentaram nos últimos anos os contratos: aposentadorias (saúde, educação, quadro geral), estatização dos serviços (limpeza e alimentação dos hospitais são exemplos). Há necessidade de reposição de mão de obra por isso cresce. E os efetivos? O grande montante. E infelizmente o caminho maior a percorrer está ai. E digo aqui, como sempre falei.

Os servidores não têm culpa. São direitos assegurados e concedidos. Mas infelizmente tudo deverá ser rediscutido inevitavelmente. Percentual de contribuição previdenciária, concessões das progressões, revisão geral anual, novas normas, o que foi judicializado, os passivos e as despesas indenizatórias. Ouso dizer que os líderes sindicais sabem disso, mas tem dificuldade de abertura do diálogo porque acreditam que o Estado não faz sua parte. Mas não é bem assim. O Estado precisará respirar e arrisco dizer que isso terá que representar no mínimo dois anos sem crescimento da folha, com trabalho diário para redução da estrutura geral, do custeio, dos contratos e claro, de aumento da arrecadação. Para que aí sim, de forma saudável, com os pés no chão o Estado possa conceder aquilo que é direito, mas com responsabilidade.

Aos que leem, a primeira reação pode ser de revolta. Normal, mas trata-se de uma autocrítica e uma reflexão a ser compartilhada, criticada e por alguns até aceita. Alguns irão dizer que “estiveram lá por anos e não fizeram”. Poderia elencar que o plano de saúde dos servidores apesar dos problemas de pagamentos dos fornecedores tem um fundo superavitário e foram combatidos os sobre preços nas compras de materiais, que a dívida com os servidores poderia ser o dobro, que enfrentamentos greves de todas as categorias (só não dos militares) no intuito de garantir o básico ao Estado, que não realizamos nenhum aumento discricionário como foi feito em outros períodos para não agravar ainda mais a situação, que a custo zero criamos diversos cursos de qualificação aos servidores (inclusive de pós-graduação), que mesmo pequeno demos o primeiro passo. Mas não é esse o objetivo e nem o centro do problema.

O problema somos todos nós. Sem exceções. A forma como estamos conduzido. A omissão do povo. A surdez política. É nossa absoluta e completa falta de união em torno dos nossos maiores problemas. É a omissão e submissão recorrente de grande parte dos nossos parlamentares (apenas dois se atreveram a tocar no tema de gestão fiscal), a ferocidade dos Sindicatos e subserviência de alguns políticos a isso, a incompreensão dos demais poderes em observar o momento que vivemos e a necessidade de pactuação consensual na busca das soluções, a ausência de compreensão da população quanto ao problema a ser enfrentado que reflete inclusive nas suas escolhas, ao vácuo de novas lideranças políticas focadas na resolução dos problemas reais do Estado e do povo e não nos interesses pessoais e, lógico, do Executivo, que não consegue ter estabilidade e habilidade suficiente entre tudo isso para garantir que seja feito o que é necessário. Um colega ex-Secretário comparava o Poder Executivo com a “Geni”, da obra de Chico Buarque, o que eu considerava pertinente.

Caros leitores, tocantinenses, não existe mágica, nem promessa de TV, nem passeio em carroça que vá resolver nossos problemas. Existe um trabalho convergente. Esse trabalho até agora não é obrigatório porque, mesmo com todas as dificuldades, o caos absoluto ainda não chegou. Mas em pouco tempo será obrigatório porque este momento inevitavelmente irá chegar. E está muito próximo. Alternativas tem e devem ser debatidas e pensadas, em curtíssimo prazo. É ai que me bate, sem exageros, a angústia e a preocupação. Aqueles que querem se tornar líderes, não estão sequer convergindo suas retóricas vazias a isso. Pelo contrário. Lançam um olhar esmerado sobre si mesmos e suas vaidades pessoais e esquecem de contemplar o horizonte onde a população padece perdida. Fico com medo de sermos guiados pelas três cartas quando seria muito mais seguro pra nós firmarmos um único pacto. Por nós mesmos e não pela futura geração, afinal já somos ela.


GEFERSON OLIVEIRA BARROS FILHO
É jornalista, ex-secretário estadual da Administração e atualmente é membro do time RenovaBR
gefersonbarros@hotmail.com

 

Tags: Geferson Oliveira Barros FilhoPolítica
CompartilharTweet
Anterior

BOM DIA – TV dirá ao eleitor que o TO está em eleição

Próximo

Eleições no TO e projetos dos servidores e sociedade

Redação

Redação

Portal CT é um espaço de comunicação apartidário, focado na cidadania e comprometido com o desenvolvimento regional.

LEIA TAMBÉM

Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”
Política

Chefe de Gabinete de Eduardo, Carlos Jr exalta posicionamento da Câmara: “Nunca antes na história de Palmas se viu tamanha demonstração de unidade e compromisso institucional”

por Redação
27/06/2025
Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União
Política

Lula e Wanderlei assinam acordo para acelerar regularização de 1,9 milhão de hectares, cerca de 7% do território do Tocantins que hoje pertence à União

por Redação
27/06/2025
Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado
Política

Quase toda a Câmara de Palmas se solidariza em nota com prefeito Eduardo; vereadores ressaltam direito constitucional à presunção de inocência até o trânsito em julgado

por Redação
27/06/2025
Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito
Política

Para Wagner e Irajá, prisão de Eduardo é “medida excessiva”; secretário Dimas manifesta confiança na “integridade pessoal e pública” do prefeito

por Redação
27/06/2025
Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”
Política

Vice-prefeito Carlos Velozo chama Eduardo de “amigo-irmão” e diz que “vontade de Deus e do povo será respeitada”

por Redação
27/06/2025
Próximo
Eleições no TO e projetos dos servidores e sociedade

Eleições no TO e projetos dos servidores e sociedade

Carlesse defende que Tocantins “não vai aguentar mais uma troca de governo”

Carlesse defende que Tocantins “não vai aguentar mais uma troca de governo”

No interior, Vicentinho garante cumprimento dos repasses obrigatórios

No interior, Vicentinho garante cumprimento dos repasses obrigatórios

Logo Portal Cleber Toledo

Atender a sociedade com um espaço de comunicação apartidário, focado na cidadania e comprometido com o desenvolvimento regional.

© 2024 Cleber Toledo - Portal CT.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Home
  • Política
  • Tocantins
  • Em Off
  • Bilhete do CT
  • Geral
  • Negócios
  • Opinião
  • Viver TO

© 2024 Cleber Toledo - Portal CT.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar

Nossa empresa preza pelo cuidado com os seus dados pessoais e está comprometida a tratá-los de forma segura e responsável. Por isso, pedimos a gentileza de ler atentamente nossa Política de Privacidade para se informar sobre os dados que tratamos, para quais finalidades e os seus direitos.
ACEITAR
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR
plugins premium WordPress

Adicionar nova Playlist

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Home
  • Política
  • Tocantins
  • Em Off
  • Bilhete do CT
  • Geral
  • Negócios
  • Opinião
  • Viver TO

© 2024 Cleber Toledo - Portal CT.

Nosso APP para iOS será lançado
EM BREVE

PR7 Digital Performance