Os vereadores Dian Carlos (SD) e Carlos Amastha (PSB) avaliaram positivamente a decisão da Prefeitura de Palmas em não promover programação de Carnaval. O prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) anunciou a decisão ainda em janeiro. “Não temos condições de fazer. Não conseguiria ordenar minha despesa nesta direção sabendo o que está acontecendo em áreas primordiais, essenciais”, argumentou. O Paço afirma ter herdado R$ 203,9 milhões de despesas do exercício anterior, sem qualquer empenho.
CARNAVAL DA RESOLUÇÃO DE DEMANDAS
Quem trouxe o tema para a sessão desta quinta-feira, 6, foi o vereador Dian Carlos. “Quero parabenizar nosso prefeito pela tomada de decisão, onde preferiu atender demandas pendentes. […] Ao invés de fazer o Carnaval da Fé, fez o carnaval da saúde, da resolução de demandas. Se for colocar na ponta da caneta agora, a gente vê a importância desta tomada de decisão”, defendeu o parlamentar.
SERIA UM DESPERDÍCIO DE DINHEIRO PÚBLICO
Carlos Amastha falou em seguida, e apesar de ser um defensor das programações culturais, aponta que decisão da atual gestão foi acertada para o atual cenário. “O que o prefeito fez neste ano é louvável e temos que bater palmas. Não se inventa um evento da noite para o dia. Não existia programação, planejamento e divulgação. Seria um absoluto desperdício de dinheiro público que está sendo muito bem usado em outras áreas”, argumentou. O socialista aproveitou para criticar a gestão de Cinthia Ribeiro (PSDB), citando o Natal de 2024 como um exemplo de uma agenda mal planejada. “Um desastre! Montado quase no final de novembro uma iluminação que só foi tirada em fevereiro. Isto não contribui em nada para a cidade. Só contribui quando temos todo uma série de eventos paralelos”, reforçou.
Confira o debate: