O episódio da prisão de duas pessoas em um táxi com R$ 1,2 milhão entre Porto Nacional e Palmas na semana das eleições de 2018 resultou na Operação Milhão II, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 22, pela Polícia Federal (PF). Aproximadamente 40 agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços em Porto Nacional, Silvanópolis, Brasília (DF) e Candangolândia (DF).
O caso
Conforme a PF, a investigação teve início com a apreensão do dinheiro que estava sendo transportado em um táxi, abordado na TO-050 no dia 2 de outubro de 2018, sentido Porto Nacional a Palmas. Durante as diligências, os detentores do dinheiro não comprovaram a origem lícita, o seu destino ou qualquer justificativa para estarem na posse de vultosa quantia, com indicativos de que seria destinada a compra de votos.
Versão incoerente e inconsistente
A PF esclarece que nesta nova fase, investiga-se incoerência e inconsistência da versão apresentada por uma pessoa que compareceu a sede da Polícia Federal em Palmas alegando ser dono do dinheiro apreendido. Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de compra de votos e associação criminosa. O nome da operação faz alusão a considerável quantia em dinheiro apreendida.