Recentemente eleito presidente do diretório metropolitano do Partido dos Trabalhadores (PT), João Helder Vilela falou à Coluna do CT na manhã desta terça-feira, 24, que a intenção da legenda no município é construir um bloco de esquerda para as eleições de 2020. O petista destacou que a sigla tem um quadro com bons nomes para disputar o Executivo da Capital, mas disse que respeitará “a possibilidade de coligação”.
União da esquerda contra “direita radical”
Vilela aposta que a reconstrução da esquerda brasileira passa por esta união já nas eleições municipais. “O meu ponto de vista é o seguinte: o Brasil a partir das eleições de 2018 polarizou entre a centro-esquerda e centro-direita. Acontece que não podemos pensar em eleição em Palmas, sem pensar em 2022. Nesta condição, vamos ver se a gente consegue construir um bloco de esquerda. Para fazer o enfrentamento desta direita radical”, comentou o petista em referência à ascensão de Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto.
Relação construída de agora
Apesar da intenção de unificar partidos de esquerda, o presidente petista afirma que esta aproximação com os demais partidos é algo começa a partir da sua gestão. “Esta relação vai ser construída a partir de agora”, admitiu Vilela. Que vê este alinhamento como um objetivo de todos, mas projeta a necessidade de uma postura madura. “Devo dizer que é vontade geral de todos os partidos de esquerda que esta unidade aconteça, mas é preciso muito amadurecimento político para que as paixões pessoais não se sobreponham”, afirmou.
Nomes para o Paço
Vilela não quis adiantar qualquer pré-candidato, mas garantiu o lançamento de uma candidatura de esquerda na disputa pelo Paço. “A frente vai apresentar um nome para disputar a Prefeitura de Palmas. Por outro lado, existe a cogitação de vários pré-candidatos, cada um dentro do seu conjunto partidário, mas nada disto definido. Vamos respeitar a possibilidade da coligação”, apontou o petista.