Políticos tocantinenses que passaram por Brasília semana passada repararam que o senador Eduardo Gomes (MDB) passou a ter tratamento VIP do Palácio Araguaia desde que assumiu a liderança do governo Jair Bolsonaro no Congresso.
Na rabeira
Gomes, que apoiou o candidatura a governador do senador Vicentinho Alves (PL) na eleição suplementar do ano passado, só conseguiu a vaga para a disputar o Senado na rabeira da chapa de Mauro Carlesse (DEM), diante do desistência do ex-governador Siqueira Campos (DEM), que acabou como primeiro suplente.
Nada satisfeito
Contudo, desde a sua eleição, Gomes não vinha se mostrando satisfeito com o tratamento recebido no governo do Tocantins. Foram muitos os relatos de reclamações dele que chegaram à Coluna do CT.
Extensão do Palácio Araguaia
A coisa mudou de figura nas últimas semanas quando ele assumiu a liderança de Bolsonaro no Congresso. Gomes passou a ter três gabinetes no Senado —os dois que já tinha, como parlamentar e membro da mesa diretora (é segundo secretário); e agora de líder. Conforme políticos tocantinenses, passou a ser comum os ambientes do senador ocupados por secretários do governo do Estado. Se tornaram extensão do Palácio Araguaia.
Tudo pelas mãos de Gomes
O assédio tem motivo claro: o presidente Jair Bolsonaro já avisou que tudo que se relaciona ao Tocantins, necessariamente, terá que passar pelas mãos de Gomes.