Em mais um ofício enviado à prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) nesta quarta-feira, 8, a Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) voltou a pedir a flexibilização das medidas de contenção contra o Covid-19. A entidade quer que a Capital adote um modelo semelhante ao de Araguaína de forma a permitir a abertura de uma maior gama de empreendimentos, mas respeitando os protocolos e recomendações dos órgãos de saúde.
Números estáveis de casos de Covid-19
Para reforçar o pedido de afrouxamento das medidas de contenção, a Acipa argumenta que a Capital tem números de confirmação de Covid-19 “estáveis”.. “O que demonstra possibilidade de certa flexibilização do decreto”, diz a associação. Palmas é o município no Tocantins com o maior número de pessoas com a doença, totalizando 14 diagnosticados.
Demissões e aumento da miserabilidade
A Acipa alerta que a quarentena já causou “demissões em massa” em Palmas e reforça preocupação com as pequenas empresas, que podem não ter condições de sobreviverem. “Pessoas delas dependem absolutamente para sobrevivência e sustento do lar, o que, atualmente, ter certamente aumentado os índices de miserabilidade e pobreza”, defende.
Restrições abrange menos empresas em Araguaína
Exemplo usado pela Acipa, Araguaína estabeleceu que o atendimento presencial em estabelecimentos bancários, comerciais e de serviço está suspenso por tempo indeterminado. Entretanto, a regra não se aplica a serviços médicos e veterinários, indústrias, lojas de materiais para construção; distribuidores de gás e de bebidas; postos de combustíveis e derivados; caixas eletrônicos; concessionárias, entre outros. Igrejas e feiras voltam a funcionar e restaurantes apenas por entrega.