O Brasil ultrapassou neste sábado, 8, a marca de 100 mil mortes na pandemia do novo coronavírus, desconsiderando a subnotificação que caracteriza a crise sanitária no país.
444 mortes no Tocantins
Do Tocantins são 444 vidas perdidas, de um total de 84 municípios. Araguaína é a cidade onde mais morreu pessoas vítimas da doença (106), seguida por Palmas (55), Araguatins (19), Paraíso (16), Porto Nacional (16) e Gurupi (13).
100.096 vidas perdidas
De acordo com levantamento nos sites das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil acumula pelo menos 100.096 pessoas que não poderão mais “tocar a vida” em função da mais grave pandemia no mundo em um século.
Quase 3 milhões de casos
Ainda sem conseguir controlar a crise, o país também soma quase 3 milhões de casos (2.986.447). São Paulo é o estado com mais contágios (621.731) e mortes (25.016) em termos absolutos, enquanto Roraima lidera em números relativos, com 5.932 infecções e 90 óbitos para cada 100 mil habitantes.
1.419 casos/100 mil
O Brasil tem incidência de 1.419 casos para cada 100 mil habitantes, valor inferior apenas aos de Chile (1.981/100 mil), EUA (1.517/100 mil) e Peru (1.450/100 mil) entre países com mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do monitoramento da Universidade Johns Hopkins.
48 mortes/100 mil
Já a incidência de óbitos no Brasil é de 48 para cada 100 mil habitantes, número que, levando em conta os mesmos critérios, o deixa atrás apenas de Bélgica (86/100 mil), Reino Unido (70/100 mil), Peru (65/100 mil), Espanha (61/100 mil), Itália (58/100 mil), Suécia (57/100 mil), Chile (53/100 mil), e EUA (49/100 mil).
Tocar a vida
Na quinta-feira, 6, ao comentar a iminência de o Brasil superar a marca de 100 mil mortes, o presidente Jair Bolsonaro disse: “A gente lamenta todas as mortes, mas vamos tocar a vida e se safar desse problema”.