Com a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e a renúncia do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), os processos contra eles que resultaram de operações da Polícia Federal desceram para a primeira instância, na Capital. Como tinham foro privilegiado, Marcelo e Amastha respondiam os processos no Tribunal Regional da 1ª Região (TRF1). Agora os casos tramitaram na Justiça Federal do Estado.
Amastha foi indiciado pela PF por corrupção passiva, associação criminosa e excesso de exação pela Operação Nosotros, que investiga um suposto esquema em torno da implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Palmas.
Já o ex-governador Marcelo Miranda é investigado nas Operações Reis do Gado e Pontes de Papel. Na primeira, o Ministério Púbico Federal suspeita de lavagem de dinheiro através de transações imobiliárias fraudulentas e manobras fiscais.
Na Pontes de Papel, Marcelo é investigado sob suspeita de superfaturamento em contratos para construção de pontes no Tocantins, num total de R$ 1 bilhão.