O procurador da República Daniel Luiz Martins de Carvalho já havia pedido, no dia 23 de maio, bem antes da conclusão dos trabalhos, cópias de documentos e depoimentos coletados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou os investimentos de risco no PreviPalmas.
Conforme o procurador afirmou no ofício ao presidente da CPI, vereador Milton Neris (PP), o Ministério Público Federal instaurou um Procedimento Investigatório Criminal para apurar as irregularidades na aplicação dos recursos do PreviPalmas no mercado de capitais.
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Neris tem 60 dias para enviar os documentos solicitados pelo procurador.
A CPI sobre irregularidades no Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas) apresentou na quinta-feira, 27, o relatório da investigação, que foi aprovado na sexta-feira, 28. O documento responsabiliza “diretamente” pelas aplicações temerárias de R$ 58 milhões Maxcilane Fleury, ex-presidente; Christian Zini, então secretário de Finanças, e Fábio Costa Martins, que era diretor de investimentos.O texto ainda viu participação “solidária” do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB).