A nova bancada federal terá que definir o sistema de eleição do coordenador. Nesta última legislatura prevaleceu o rodízio de Câmara e Senado. Ou seja, num ano era um deputado, noutro, um senador.
Em 2018, a vez foi da Câmara e a coordenação ficou pela primeira vez com uma mulher, deputada Dorinha Seabra (DEM).
Ano que vem seria a vez de um senador, e dois novos chegarão à Casa, Eduardo Gomes (SD) e Irajá Abreu (PSD), eleitos domingo, 7.
Contudo, não se sabe qual critério vai prevalecer, o que deverá ser discutido: mantém-se ou não o sistema de rodízio?
Bem equilibrada
Com a renovação da bancada federal, a divisão formal entre situação e oposição ao Palácio Araguaia é bem equilibrada. O governador Mauro Carlesse (PHS) elegeu seis representantes e a oposição quatro, fora a senadora Kátia Abreu (PDT), que tem mais quatro anos de mandato. Assim, o placar está em 6 a 5 contra o governo.
São quatro novatos na Câmara — Tiago Dimas (SD), Osires Damaso (PSC), Eli Borges (SD) e Célio Moura (PT) — e dois no Senado — Gomes e Irajá.
Quatro deputados foram reeleitos — Carlos Gaguim (DEM), Dorinha, Vicentinho Júnior (PR) e Dulce Miranda (MDB).
RADIOGRAFIA DA BANCADA FEDERAL
CÂMARA FEDERAL
BASE DE MAURO CARLESSE
- Tiago Dimas (SD); 10,03%; 71.442 votos
- Eli Borges (SD); 6,82%; 48.812 votos
- Carlos Gaguim (DEM); 6,71%; 48.012 votos
- Dorinha Seabra (DEM); 6,71%; 48.008 votos
DA OPOSIÇÃO
- Vicentinho Júnior (PR); 6,97%; 49.868 votos
- Dulce Miranda (MDB); 5,69%; 40.719 votos
- Célio Moura (PT); 2,54%; 18.167 votos
- Osires Damaso (PSC); 8,20%; 58.726 votos
SENADORES
BASE DE MAURO CARLESSE
- Eduardo Gomes (SD)
DA OPOSIÇÃO
- Irajá Abreu (PSD)
- Kátia Abreu (PDT) – eleita em 2014