Após cobras e lagartos
A presidente da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Juliana Matos, mesmo após as cobras e lagartos que o vereador Milton Neris (PP) disparou contra ela da tribuna nessa terça-feira, 14, surpreendeu ao ligar para o parlamentar para uma conversa na manhã desta quarta-feira, 15. Outro convidado foi o vereador Filipe Fernandes (DC), autor do requerimento da CPI da BRK e do decreto legislativo para extinção dos dois aditivos da empresa com a Capital.
Reunião com a prefeita
Na primeira parte da reunião, como esperado, houve certa tensão, mas os ânimos foram se acalmando e o resultado acabou sendo positivo. Ficou definido que será marcada uma reunião com a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), a Agência de Regulação de Palmas (ARP) e os vereadores para discutir todo o processo de concessão e as possíveis e necessárias mudanças.
Consultoria
A ATR, como a presidente já havia adiantado na “Entrevista a Distância”, do CT, está contratando uma consultoria e vai fazer um estudo profundo dessa concessão, desde 1999, quando ela foi iniciada.
Ausência I
Uma ausência sentida neste debate é do governador Mauro Carlesse (PHS). Vereadores cobram uma articulação dele. A necessidade dessa intervenção se vê, avaliam, pela dimensão do contrato da BRK, que envolve 47 dos 139 municípios, 1,1 milhão de tocantinenses, ou 85% da população do Estado.
Ausência II
Outra ausência sentida nessa discussão é a da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), que está silenciosa. A importância dela no debate se dá pelos mesmos motivos do caso de Carlesse: 47 municípios envolvidos, 1,1 milhão de tocantinenses, 85% da população. O silêncio de ambos é realmente muito estranho.