O advogado Leandro Manzano, que defende o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), disse à coluna que o sistema prisional do Pará confirmou a autorização para que ele acompanhe o depoimento do empresário Elton Felix Gobi Lira à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os investimentos de risco do PreviPalmas no Cais Mauá.
A oitava será realizada na terça-feira, 7, no Centro de Detenção Provisória de Icoaraci, em Belém (PA). Elton Félix Gobi Lira é um empresário envolvido na operação Circus Maximus da Polícia Federal, que apura corrupção no Banco Regional de Brasília. A empresa de Lira prestou serviços ao PreviPalmas.
Amastha mencionado
Conforme petição de Manzano à CPI, o interesse dele de acompanhar a comissão a Belém se deve ao fato de o preso, ao ser ouvido pela Superintendência da Polícia Federal do Pará, mencionou o nome de Carlos Amastha. “Conquanto o constituinte acima mencionado [Amastha] não seja investigado no bojo da CPI-PreviPalmas, servindo tão somente como testemunha, as afirmações realizadas por Elton Felix Gobi Lira perante à Polícia Federal, e, nessa oportunidade, a ser realizada junto à esta Comissão Parlamentar de Inquérito, de alguma forma pode refletir no universo jurídico da testemunha Carlos Enrique Franco Amastha, o que, por si só, enseja a permissão de acesso do advogado requerente”, explicou o advogado na petição à comissão.
Sem resposta
Já o presidente do Sindicato dos Servidores de Palmas (Sisemp), Hegel Albuquerque, contou que também já formalizou o pedido para acompanhar a oitiva, mas ainda não recebeu resposta do sistema prisional paraense.
Mais um sindicato quer ir
O presidente do Sindicato das Guardas Metropolitanas do Estado do Tocantins (Sigmep-TO), Gilmar Fernandes Cunha, também pediu para acompanhar a oitiva e recebeu a mesma orientação do presidente da CPI, vereador Milton Neris (PP): precisa conseguir autorização do sistema prisional do Pará. A comissão não coloca nenhum obstáculo.