Conforme adiantado pelo CT, o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe) anunciou que solicitará uma audiência com o governador Mauro Carlesse (phs) para tratar do restabelecimento da jornada das 6 horas para o funcionalismo, que venceu no dia 31 de dezembro A entidade destaca que a medida adotada no ano passado gerou uma economia de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos, segundo dados do próprio governo.
Por meio da assessoria, o Sisepe alerta que esta economia com água, energia elétrica, diárias, passagens, telefone, combustível, material de expediente e consumo, e manutenções com veículos e demais gastos com os órgãos públicos, que diz chegar a 18%, são recursos que podem ser revertidos para áreas importantes, como, por exemplo, a saúde, a segurança pública e a infraestrutura, com ações de tapa-buracos e melhorias das rodovias estaduais.
“Vejo que R$ 2 milhões de economia por mês é um valor expressivo na atual situação financeira. O próprio governo do Estado disse que o Executivo está sem fluxo de caixa”, avalia o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro. A entidade diz que no período de novembro de 2016 a abril de 2017, seis meses, a economia foi de R$ 8,8 milhões com a jornada de 6 horas, uma redução média mensal de R$ 1,458 milhão.
Segundo o Sisepe, nenhuma reclamação por parte dos usuários nos oito meses que a jornada de 6 horas esteve em vigor no ano passado foi registrada.
“Essa mudança gerará um transtorno para os servidores, comércio e cidadão que já estavam adaptados com o funcionamento do governo do Estado de 8 às 14 horas. O antigo horário atende melhor o funcionário da iniciativa privada que tinha a possibilidade de usar seu horário de almoço para buscar os servidores do Estado, mas com a jornada de 8 horas os órgãos estão fechados de 12 às 14 horas”, argumenta Pinheiro.