O superintendente do Banco da Amazônia no Tocantins, Marivaldo Melo, lembra dos 77 anos da instituição, comemorados nesta terça-feira, 9. No Estado, o banco chegou há 49 anos em Natividade, depois se instalou em Porto Nacional e Tocantinópolis.
A instituição surgiu em 1942, através do Acordo de Washington, para reativar os seringais brasileiros e garantir borracha para os aliados na Segunda Guerra Mundial. O material usado na fabricação de aviões e veículos de combate era monopolizado pelos japoneses na Malásia. Assim, Getúlio Vargas criou o então Banco da Borracha.
Hoje, o banco é fundamental para o desenvolvimento econômico da região amazônica, administrando os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado na Constituição de 1988.
O superintendente da banco, Marivaldo Melo, avaliou que o grande desafio da instituição hoje é chegar aos pequenos negócios. Na agricultura familiar mesmo, onde tem R$ 1 bilhão aplicados, a queda de investimentos foi brusca no Tocantins: R$ 100 milhões em 2015 e apenas R$ 28 milhões no ano passado. São várias explicações para isso, entre elas, a falta de assistência técnica e a inadimplência de alguns municípios.
Na área do empreendedor individual, Melo disse que o banco tem trabalhado muito com o Sebrae, do qual o superintendente é conselheiro e tem defendido que é preciso que chegar mais próximo desses profissionais e das micro e pequenas empresas, para que se possa dar um suporte de gestão e assegurar seu crescimento.
“É preciso um esforço conjunto de várias entidades para que a gente possa ser muito mais eficiente, e o banco está aberto para isso e temos procurado parcerias para chegar a esse pequeno”, garantiu Marivaldo.
Assista a íntegra da participação dele no quadro “Entrevista a Distância”: