O sistema de monitoramento do comportamento financeiro do consumidor foi sancionado pelo governo federal e deve passar a funcionar dentro de seis meses. O programa denominado Cadastro Positivo pretende beneficiar aqueles que pagam as contas sem atraso e a expectativa é de que o projeto injete R$ 1,3 trilhão na economia do País e pode incluir mais de 22 milhões de cidadãos fora do mercado.
De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), o consumidor deve autorizar a abertura do cadastro no programa, e assim, suas contas pagas começam a ser registradas nele, gerando um histórico de bom pagador. Com isso ele tem mais facilidade para obter melhores taxas e enfrenta menos burocracias no momento de contratar o crédito.
Segundo a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o Cadastro Positivo pode reduzir em até 45% a inadimplência, que, no Brasil, atinge cerca de 60 milhões de pessoas. O diretor da Aciara destaca que, mesmo com todos os benefícios do sistema, ainda existem alguns desafios quando se fala no programa.
A pesquisa da ANBC estima ainda um aumento de aproximadamente 20% na relação entre estoque de crédito e Produto Interno Bruto (PIB). A taxa sairia dos atuais 47,4% para 67%. Para o diretor de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Aciara, José Alberto de Luna, o projeto deve mudar a cultura de consumo no país.
“O cadastro é bom para os dois lados, tanto para a empresa, como para o consumidor. Ele vai ajudar também no pagamento de contas contínuas, como de luz, água, telefone e gás. Já do lado da empresa, ela vai ter mais confiança na hora de vender e isso vai movimentar ainda mais o mercado de Araguaína e região”, destaca o diretor de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Aciara, José Alberto de Luna.
Segundo a ANBC, o Cadastro Positivo pode reduzir em até 45% a inadimplência, que, no Brasil, atinge cerca de 60 milhões de pessoas. O diretor da Aciara destaca que, mesmo com todos os benefícios do sistema, ainda existem alguns desafios quando se fala no programa
“O principal desafio é a questão operacional, porque muita gente não conhece e ainda existem algumas deficiências técnicas que precisam ser resolvidas para uma maior abrangência dessas informações. Então ainda é preciso ser feito um trabalho informativo com o consumidor e um treinamento com as empresas”, conclui Alberto Luna. (Com informações da Ascom)