Empresários participantes do 1º Feirão de Crédito iniciaram negócios com instituições financeiras e bancárias presentes no evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) nessa quinta-feira, 6, em Palmas. A ação é uma iniciativa do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) da Fieto com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e disponibilizou atendimento consultivo aos empresários com a especialista no assunto, Maria Aparecida Bogado, além da rodada de negócios.
Oito bancos e instituições financeiras participaram da rodada de negócios do Feirão: Sicoob, Banco da Amazônia, BNDES, Bradesco, Sicredi, Caixa Econômica, Agência de Fomento, Banco do Brasil, sendo que as últimas quatro ofereceram linhas com vantagens exclusivas aos participantes. O presidente da Federação, Roberto Pires, abriu o evento falando da importância desta aproximação entre as instituições que ofertam o crédito e o empresário da indústria.
“O acesso ao crédito é ferramenta fundamental para a retomada do crescimento do setor industrial, no entanto, 60% dos empresários ainda relatam dificuldade de conseguir estes recursos para investir em seu negócio. A Fieto busca facilitar essa aproximação e o Feirão do Crédito é uma dessas iniciativas para estimular as instituições financeiras a oferecerem linhas mais vantajosas ao empresariado, possibilitando o crescimento e o fortalecimento do setor industrial”, disse Pires.
O Feirão foi aprovado pelo empresário do setor de alimentos, Eduardo Garcia, que confirmou a estatística sobre a dificuldade em obter crédito. “A falta de crédito para empresas de Palmas, que é uma cidade em desenvolvimento e com uma população relativamente pequena, cria um gargalo para o empresário que não tem recurso próprio e condição de investir mais. Mesmo que seu negócio gere uma demanda maior, essa falta de recurso impede o crescimento e essa iniciativa da Fieto cria oportunidade de desenvolvimento e crescimento para essas empresas cobrirem essa lacuna do mercado”, avaliou Garcia.
À frente do atendimento consultivo, a especialista Maria Aparecida Bogado, destacou que as dificuldades dos empresários são similares em todo o país e se concentram, principalmente, na questão das garantias exigidas pelos bancos e na oferta de créditos insuficientes, além da falta de informação e orientação. “Sabe-se que as linhas de crédito existem, mas na hora de fazer uma avaliação, nem sempre aquele recurso que o empresário busca é o que ele consegue”, conta a consultora que destaca a necessidade das empresas se organizarem e disponibilizarem informações fidedignas para pleitear crédito. “Tem muito empresário que nem mesmo abriu uma conta da pessoa jurídica e movimenta os gastos da empresa com a conta pessoa física”, exemplifica.
As orientações foram bem recebidos por empresárias como a Larissa Borges, do setor de reparação automotiva. “Aqui a gente aprende que com o acompanhamento e a assessoria a gente vai mais longe. Às vezes não temos muito conhecimento sobre assunto e temos impressões falhas e a orientação permite quebrar alguns paradigmas e ter um olhar mais distante e mais abrangente para ver melhor as oportunidades”, observou a empresária. (Com informações da assessoria)