A Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet) insiste que é prejudicial às empresas a cobrança do Benefício Social, instituída na Convenção Coletiva de Trabalho. Com ele, as empresas têm que recolher, mensalmente, R$ 20 por funcionário. A medida já é questionada por 32 associações comerciais do Estado.
Forma de cobrança sindical
O presidente da Faciet, Fabiano do Vale, disse que a categoria enxerga o Benefício Social como uma forma de cobrança sindical, que deixou de ser obrigatória com a Reforma Trabalhista de 2017. Além disso, os empresários afirma que não foram ouvidos sobre o tema. “Uma decisão assim precisa de respaldo jurídico. Compreendemos, também, que cada empresário pode fornecer benefícios aos seus colaboradores de inúmeras outras formas. Estamos abertos ao diálogo”, ressaltou o presidente da Faciet.
Reunião de líderes empresariais
O Benefício Social foi tema de reunião nessa quinta-feira, 17, entre liderais empresariais, com a participação, além de Vale, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Joseph Madeira; do primeiro vice-presidente, Iranilson Ferreira Mota, e do tesoureiro da associação, Gilberto Fernandes; do presidente da Associação Comercial de Miracema, Pedro Quixabeira; de Silvana Sesarete, da Associação Comercial de Guaraí; além da presidente da Associação Tocantinense de Supermecados (Atos), Maria Fátima de Jesus.